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O lenga-lenga da PEC dos Vereadores

O lenga-lenga da Pec dos Vereadores, que provocou até uma greve de fome do suplente de vereador Aroldo Pinto Azevedo, do município de Itiúba(BA), voltou à pauta do Senado, depois que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou emenda à Proposta de Emenda Constitucional nº 47/08, confirmando o retorno da matéria para a próxima semana à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Isso reacende a esperança de milhares de suplentes de vereador em todo o país. A famosa Pec já gerou inclusive uma Pec paralela relacionada aos repasses e consequentemente gastos das câmaras municipais.

Apesar das pressões, o que está faltando mesmo é vontade política para decidir de vez essa questão. Ou amplia o número de vagas ou acaba termina com essa novela. O suplente de vereador Aroldo Pinto de Azeredo acredita que conseguiu o intento de sensibilizar senadores a apressar a votação da Proposta de Emenda à Constituição 047/08, a chamada PEC dos Vereadores.

Ele explicou em entrevista ao Congresso em Foco, que o motivo da suspensão da greve de fome foi o fato de alguns senadores terem se comprometido a levar a matéria à votação em plenário na próxima quarta-feira (3), com apresentação de emenda que provocará seu retorno à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde tramitaria em regime de urgência.

Ele afirmou que também pesou na decisão o fato de senadores como Gilvam Borges (PMDB-AP), Mão Santa (PMDB-PI) e César Borges (PR-BA) terem ido à tribuna do plenário para fazer "um apelo" pelo fim do ato. "Para uma coisa essa greve de fome serviu: eu nunca fui tão respeitado pelos senadores como agora", declarou Aroldo.

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