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Ministério Público Eleitoral sugere reprovação das contas de 6 deputados federais de Mato Grosso

Seis dos oito deputados federais de Mato Grosso, eleitos nas eleições deste ano, estão na mira do Ministério Público Eleitoral (MPE), que encontrou diversas irregularidades na prestação de contas de campanha. 

Pareceres encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) recomendam a reprovação das contas dos parlamentares que devem compor a bancada mato-grossense do Congresso Nacional a partir de fevereiro do ano que vem. 

Os parlamentares eleitos são: Carlos Bezerra (PMDB), Adilton Sachetti (PSB), Fábio Garcia (PSB), Ságuas Moraes (PT), Nilson Leitão (PSDB) e Valtenir Pereira (PROS). 

Os únicos que tiveram pareceres favoráveis à aprovação de seus balancetes foram os deputados eleitos Ezequiel Ângelo Fonseca (PP) e Victório Galli (PSC), que tiveram apenas observações leves por parte do MPE. 

Todavia, foram apontadas algumas irregularidades consideradas sanáveis, que não comprometem a aprovação das contas pelo TRE, que deve ocorrer até a próxima semana. 

As contas de campanha dos candidatos eleitos começaram a ser julgadas nesta última terça-feira (9). 

Na oportunidade foram analisados os balancetes do governador eleito, senador Pedro Taques (PDT), bem como do deputado federal Ságuas Moraes. 

O pedetista teve suas contas aprovadas por unanimidade da Corte de Contas. 

O parlamentar petista, por sua vez, teve as contas reprovadas por unanimidade do pleno do TRE. 

Dentre as inúmeras irregularidades apontadas estão a ausência de lançamentos de cotas de despesas com água, energia elétrica, alimentação, serviço telefônico e automóvel utilizado pelo candidato. 

Na teoria, a rejeição das contas não impede a diplomação do parlamentar prevista para o dia 19 de dezembro. 

Neste caso, o TRE remete cópia de todo o processo ao Ministério Público Eleitoral, que poderá oferecer ação de investigação judicial eleitoral. 

Se forem comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato eleito. Se o diploma já tiver sido outorgado, ele será cassado. 

Ságuas, entretanto, garante estar tranquilo e afirma que irá recorrer da decisão.

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