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Históricos deixam PT, não citam corrupção e transferem culpa às influências externas

Alguns petistas históricos no Estado estão pulando do barco. Ao comunicar desfiliação, se revelam decepcionados com o rumo que tomou a legenda assim que chegou ao poder . Igualou-se às demais siglas. Em meio a tantos escândalos, especialmente do mensalão e do petrolão, o partido, que completará 16 anos no poder, está com a reputação no chão.
 Nas alegações externas nas redes sociais, os agora ex-filiados são cautelosos. Preferem não mencionar escândalos, mas apontar influências externas na administração central, principalmente do PMDB do vice-presidente Michel Temer.
Leonel Reis, candidato derrotado a vereador por Cuiabá em 2012, integrante do sindicato da Polícia Civil e ligado ao ex-vereador Lúdio Cabral, por exemplo, escreveu, ao anunciar saída do PT, que o partido ficou "refém de mafiosos" do PMDB. Citou os presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. E incluiu outras legendas, como PR e PSD.
Sua estratégia foi, mesmo fora do barco, atacar outras legendas e poupar o PT, que nasceu à sombra da ditadura, com Lula no comando e sob a tal ideo­logia esquerdista. Mas o petismo perdeu a linha. Demoliu seu passado e foi contaminado pelo vírus da corrupção, que está corroendo-o. Se viu controlado por oportunistas audaciosos.
 No Estado, o partido saiu das urnas de 2014 mais enfraquecido ainda. Só conseguiu reeleger Ságuas Moraes à Câmara Federal. Pela primeira vez nos últimos 20 anos, não tem um representante na Assembleia.  Antes, vinha conquistando entre uma e duas cadeiras no legislativo mato-grossense. Por  

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