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Blairo Maggi deve mesmo deixar o PR e migrar para o PMDB, embora resista em anunciar decisão formal

 Ronaldo Pacheco
Foto: André Corrêa / Agência Senado
Blairo Maggi (PR) já iniciou o diálogo com o presidente estadual do PMDB, Carlos Bezerra
Blairo Maggi (PR) já iniciou o diálogo com o presidente estadual do PMDB, Carlos Bezerra
"A minha militância no movimento estudantil [década de 1970] aconteceu no MDB. Portanto, se eu sair do PR, a movimentação natural é rumo ao PMDB”. A declaração do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) confirma reportagem anterior do Olhar Direto, que aponta sua intenção de buscar novos ares partidários.

“O meu movimento político é em direção ao PMDB, no futuro e não agora. Tenho uma história lá, desde o movimento estudantil, mas nunca foi possível ingressar... Mas vou consultar as bases, antes. É o partido com maior base no Congresso Nacional”, afirmou ele, que já foi filiado ao PPS e, depois, se filiou ao Partido da República, oriundo da fusão do PL com o Prona.

O ex-governador revelou já ter conversado sobre o tema, há tempos, com o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra. “Conversei com Bezerra há algum tempo e estamos num bom nível de diálogo”, resumiu.

Blairo Maggi gostou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a eleitos para cargos majoritários mudarem de partido, no decorrer do mandato. Isso coloca ele e o governador José Pedro Taques (PDT), em condições de escolher uma nova agremiação.

“Não tenho nada a reclamar do PR.  Sempre fui bem tratado. E, se eu sair, não tenho dúvida de que a liderança será exercida pelo senador Wellington Fagundes”, afiançou ele.

Embora negue estar de ‘malas prontas’ para assinar filiação com o PMDB, ele admitiu que a força da legenda, a maior do Brasil, representa um atrativo. “Sempre desejei a mudança e entendo que o momento é oportuno para isto”, pontuou ele.

Maggi sabe que está livre do processo de infidelidade partidária, já que aos detentores de cargos eletivos majoritários – prefeitos, governadores, senadores e presidente da República – é facultado o direito de mudar de legenda. A punição de perda de mandato é válida somente aos cargos proporcionais – vereadores e deputados estaduais e federais.

O senador mato-grossense acredita ainda um partido de maior envergadura nacional possa lhe garantir melhor desempenho como senador da República, facilitando a aprovação de projetos de seu interesse. Ele fala que deseja fazer política num partido com maior força e representatividade no plano nacional.

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