“Quero lançar um desafio. Mais da metade dos prefeitos do PSD vão
me acompanhar no novo partido, pois eles são parte de todo um trabalho
realizado no passado que criou a sigla em Mato Grosso e no Brasil”, disse a
deputada Janaina Riva, admitindo que não tem mais clima para permanecer como
social-democrata, ainda mais depois que a direção nacional passou a “lotear a
sigla para aqueles que sempre a combateram”.
Os últimos lances no cotidiano na política partidária, deflagrados
muito mais pelas mudanças que estão se avizinhando por causa da reforma
política em apreciação no Congresso Nacional entre deputados federais e
senadores, ainda continuarão a protagonizar movimentações que terão muito mais
repercussão nas disputas de 2018 do que propriamente em 2016, quando estarão em
jogo 5.570 cargos de prefeitos e 5.570 de vice, além de 56.818 vagas de
vereadores.
Partidos orgânicos e determinantes em qualquer governo como o PMDB
tendem a ganhar representatividade ainda maior. O senador Blairo Maggi hoje PR e
os deputados Gilmar Fabris, além da própria Janaina Riva, já sinalizaram que
deverão migrar para a sigla peemedebista com o “freio de arrumação” que seria a
abertura de um prazo de 30 dias para a troca de partidos por aqueles com
mandato eletivo proporcional ou pelas possibilidades aventadas na lei.
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