Público recebeu informações sobre manejo de resistência de plantas
daninhas e o herbicida 2,4-D
São Paulo, 27 de julho de 2015 – Cerca de 30 agricultores da
região ouviram atentos às recomendações passadas pelo Professor Doutor da
Universidade Estadual de Maringá, Rubem Silvério, durante o treinamento Manejo
de Resistência de Plantas Daninhas & 2,4-D realizado em 21 de julho, no
Restaurante Ricardo Grill.
Daniel Frasson, que acompanhou o evento, afirmou que o conteúdo da
palestra tem potencial para trazer impactos positivos no controle de plantas
daninhas nas propriedades da região. “O treinamento foi excelente por tratar de
um tema que representa um problema para a região. As explicações sobre as
estratégias de controle das plantas daninhas foram fundamentais”, disse.
Rubem Silvério abordou informações sobre o manejo de resistência
de plantas daninhas, o papel dos herbicidas e das boas práticas agrícolas no
combate deste problema, além de apresentar aspectos técnicos do 2,4-D, como
suas características físico-químicas, situação regulatória, estudos de
toxicidade, ecotoxicidade e segurança no campo. “A perda de produtividade
devido à presença de plantas daninhas que não são controladas pode chegar a
40%. Com o controle incorreto, varia entre 5 e 10%. Uma planta de Buva por m²
reduz em até 12% a produtividade – ou seja, 6 sacos por hectare, o que equivale
a uma perda de 360 reais”, explica Silvério.
O evento foi realizado pela Iniciativa 2,4-D, grupo formado pelas
empresas Atanor, Dow AgroSciences, Adama e Nufarm para gerar informação técnica
sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, e faz parte do projeto
que ministrará mais de 60 cursos sobre Manejo de Resistência de Plantas
Daninhas & 2,4-D em parceria com entidades como a Universidade de Passo
Fundo (UPF), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual do
Norte do Paraná (UENP). O programa passa por mais de 65 cidades nas cinco
macrorregiões do Brasil, de maio a novembro de 2015.
Sobre a Iniciativa 2,4-D
A Iniciativa 2,4-D é um grupo formado por representantes das
empresas Adama, Atanor, Dow AgroSciences e Nufarm, que, com apoio acadêmico,
tem como propósito gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de
defensivos agrícolas, além de apoiar projetos que abordem esta questão, como o
Projeto “Acerte o Alvo – evite a deriva na aplicação de agrotóxicos”, realizado
no Paraná. O foco é educar o produtor sobre a importância da utilização correta
de tecnologias que garantam a qualidade da aplicação dos defensivos agrícolas.
O grupo defende que o uso adequado das tecnologias de aplicação e a precaução
para evitar a deriva são essenciais para garantir a eficácia e a segurança
ambiental na utilização de defensivos agrícolas. A Iniciativa 2,4-D se
apresenta como fonte de informação e esclarecimento, que, apoiada por estudos
acadêmicos, visa desmistificar o emprego do 2,4-D. Com Assessoria
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