Romilson Dourado
Ao menos sete dos 24 deputados estaduais estão decididos a mudar
de legenda. Avaliam brechas na lei para não correr risco de ter os mandatos
"confiscados" pelos partidos de origem. Este Blog apurou que, em meio
à temporada de negociações entre agremiações e políticos, o PMDB tende a se
tornar a maior bancada.
Hoje ocupa três cadeiras e pode chegar a seis, enquanto o PR corre
risco de ver o seu bloco reduzir a representatividade de cinco para dois.
Já estão acertadas as filiações
de Janaína Riva e Gilmar Fabris no PMDB. Ambos atuam hoje no PSD do ex-deputado
José Riva. Pedro Satélite é outro do PSD que deseja pular de sigla. Sua
intenção seria aderir ao Partido Liberal, cuja recriação foi barrada no TSE por
não atingir o número mínimo de assinaturas de apoio.
O deputado Wagner Ramos (PR) quer se juntar definitivamente à base
do Governo Pedro Taques. Sente-se incomodado com a concorrência no Médio-Norte
do colega Saturnino Masson (PSDB), que tem maior sintonia com o Palácio
Paiaguás. Wagner deseja ir para onde Taques mandá-lo. Em princípio seria o PL,
mas, como a refundação da legenda não foi possível ainda, pode até aderir ao
PSB.
A legenda peemedebista, que
recebe no próximo mês o senador Blairo Maggi, tende a receber também outros
dois republicanos, sendo eles os deputados estaduais Emanuel Pinheiro e Ondanir
Bortolini, o Nininho.
Além do PMDB, outro partido bastante procurado pelos deputados é o
PSB, hoje com três cadeiras na Assembleia. Mauro Savi (PR) é um deles. O
pedetista Leonardo Albuquerque pretende continuar "colado" no
governador e também estuda ingresso no PSB. Considerando essas possibilidades,
o PMDB e o PSB se tornariam donos das maiores bancadas, enquanto PSD, PR e PDT
perderiam representatividade.
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