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O que restou de Dilma

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Sem ter mais a que se agarrar, tragada pela crise derivada de sua própria incompetência e que lhe ceifou a popularidade e a autoridade, a presidente Dilma Rousseff limita-se agora a dar sobrevida ao mito segundo o qual seu governo, mesmo em meio à penúria, continuará a cuidar “de quem mais precisa”, isto é, “aqueles que menos têm”, conforme declarou na terça-feira passada.
Segundo a petista, os programas sociais serão preservados dos cortes orçamentários pois “mudam a vida das pessoas no Brasil”. “A gente corta aquilo que a gente vê que deve ser cortado, que pode ser cortado, e mais na frente a gente recupera. Mas tem coisa que você não pode cortar, porque, se cortar, você prejudica as pessoas”, explicou a presidente. Como tudo neste desgoverno em que a administração de Dilma se transformou, tal compromisso encerra uma série de imposturas.
Em primeiro lugar, Dilma já está permitindo cortes justamente nos programas sociais que, segundo ela, são intocáveis. O Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, está sendo “ajustado à disponibilidade orçamentária”, segundo explicou no mês passado o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. O eufemismo de Berzoini mal esconde a tesourada: dos R$ 26 bilhões anunciados como cortes no Orçamento de 2016, nada menos que R$ 4,4 bilhões se referem ao programa habitacional.
Do Estado de São Paulo

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