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Nações indígenas cada vez mais expremidas nos centros urbanos

Dia do Índio, (e por que não da mulher índia, também?) data para refletir sobre o estigma que marca as nações indígenas, de uma sociedade marginalizada, expulsa de suas terras, expremida pelos centros urbanos e privada de bens elementares e serviços públicos de qualidade. As políticas públicas ainda não resolveram o essencial, que é a fixação dos índios em seu próprio meio, de onde não deveriam ter sido tirados.

Sem recursos e um programa do Governo Federal para definir suas terras e programas de incentivo a agricultura e desenvolver sustentabilidade, a Fundação Nacional do Indio, orgão responsável pela assistência as comunidades indígenas, assiste a agonia das comunidades e nada pode fazer para impedir o êxodo de suas terras para os trabalhos nas destilarias, fazendas e sub-empregos nas cidades. A cada ano a tendência é piorar.

Muito diferente das imagens que circulam na mídia nacional e internacional de índios com cocares coloridos, continuam lutando pela demarcação de suas terras e lutando por saúde, educação e programas para melhorar o desenvolvimento nas áreas indígenas. Não convivemos com esta realidade em Mato Grosso?

A idéia romântica de silvícola vivendo da caça e da pesca, não existe mais. As matas deram lugar às plantações de capim para pecuária, extinguindo o pouco da caça que restava. As reserva legais onde vivem estão cada vez menores em consequência do crescimento populacional. O que ainda me alenta enquanto educador combativo aos crimes praticados contra as minorias é que diversas organizações internacionais estão de olhos abertos para a problemática.

Caso o nobre webleitor pense o contrário do que acabo de afirmar se manifeste.

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