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30 de julho de 2007
Vídeo no You Tube mostra charme da mulher tangaraense
Nova Schin perde duas carretas em acidentes
Um dos proprietários disse ao blog que num período de 15 dias, duas de suas carretas transportadoras capotaram nas estradas de Mato Grosso.
Felizmente, o prejuízo ficou só na área material. Num dos acidentes, a carga foi totalmente saqueada por pessoas que passavam pelo local. Lamentável.
É verdade que o seguro cobrirá parte do prejuízo. Mesmo assim, não é fácil perder um centavo sequer. Imagine, milhares de milhares.
Tangaraenses preferem cursar uma faculdade na Unemat
Flores do ipê roxo invadem Tangará

Regulamento do Festival de Pesca de Tangará está disponível no site da Prefeitura

Pastores eletrônicos extrapolam limites da boa fé
“ABENÇOADO” HORIZONTE DA FÉ ELETRÔNICA
A proliferação de técnica e meios digitais da informação possibilitou que vários tipos de conhecimentos se ampliassem de maneira extraordinária. Tal produtividade vai da educação à fé. Para Baudrillard (1991) estes aspectos são uma espécie de “destino indelével sobre o qual pesa a sedução” a qual se dá através de discursos engendrados pelo sistema econômico, garantindo à religião uma posição de destaque no que se refere à idéia de separação entre o bem o e mal, sedução digital da fé.
Bispo Edir Macedo: Não sabe mais quanto possui
Dessa maneira, parte-se do pressuposto de que a televisão transformou o modo de como o homem comum tem visto a cultura, a sociedade e, sobretudo, a fé. Esta é oferecida além templo, ou melhor, o mundo transformou-se em santuário graças ao alcance dos satélites que, associados elementos retóricos e psicológicos presentes nos discursos dos pastores, verdadeiros, animadores de auditório consegue conduzir uma massa ignorante ao um universo cheio de fantasia e sedução num mercado competitivo da fé.

No mercado religioso, esta prática há muito ultrapassou o limite do bom senso, uma vez que se criou um “hiperespaço” no qual tudo parece mais verdadeiro que a própria “verdade” da fé.
Para Baudrillard (2005) é através da tela que se promove o falso ao status de verdadeiro, tamanha a evolução realizada pelos meios de massa. Assim é possível compreender o porquê de tudo que é levado à tela religiosa ganha credibilidade instantânea, isto é, “a informação e mais verdadeira que o verdadeiro por ser verdadeira em tempo real”. (idem, p. 45).

Nesta perspectiva, o pensamento de Baudrillard materializa-se nos testemunhos dos fiéis diante das câmeras, às vezes, chegam a forçar uma situação no sentido de se fazerem presentes e, por conseguinte, ter seu momento de fama, integrando a partir disso, o grupo das “celebridades de Deus”.
Então, ninguém que deseje alcançar os píncaros da fama – testemunho ao vivo – jamais pode se furtar de oferecer uma quantia significativa, ou uma história de fracassos pessoais e econômicos para servir como “tragédia na tela da fé” a qual será simulada por atores cujo desempenho dramático e estético é bastante questionável.

R.R Soares: Cara lisa de tanto aparecer na TV. Está milionário.
BAUDRILLARD, Jean. Tela total: mito-ironias da era virtual e da imagem. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2005.
A crise mortal do Estado brasileiro
Já disse aqui neste espaço que os grandes saltos da História se dão pelo acúmulo de contradições que, num determinado momento, explodem por uma simples gota d´água. Foi o caso do acidente com o avião da TAM. As discussões sobre uma visível crise aérea pesam sobre o país desde o gravíssimo acidente da Gol, no ano passado.
Mas o da TAM aconteceu no mais movimentado aeroporto do país, na principal cidade da América do Sul e uma das maiores do mundo. O anterior,foi na floresta amazônica e só quem viu os cadáveres das pessoas e do Boeing dimensionaram a dor. Desta vez, não. As pessoas viram tudo em detalhes.
Pois bem. O que está pode detrás do acidente não é um avião e nem 200 cadáveres carbonizados. Há um cadáver principal chamado Estado brasileiro. Gostaria de tratar disso neste artigo. Colonial, o Estado brasileiro evoluiu pouco na prática.
Na filosofia, não, porque empre se falou em democracia, mas montada sob um propósito de comando de poder muito claro nas mãos do poder econômico tradicional. O país deixou de ser rural, urbanizou-se, industrializou e se transformou, mas só a maquiagem do poder mudou. Continuou sob mandos definidos.
O Estado Novo construiu um Estado forte. A redemocratização, em 1945, fortaleceu o poder Legislativo. Os militares diminuíram o poder do Congresso Nacional, mas a Constituição de 1988 ampliou-o ao extremo para poder (filosoficamente) amarrar o poder Executivo e inibir futuros golpes políticos.
Os arranjos de reformas feitas no regime militar tinham um pragmatismo válido para aquele estágio do país. As coisas mudaram e as reformas ficaram velhas porque não foram abrangentes. Hoje o Estado brasileiro convive com a necessidade das urgentíssimas reformas da previdência social, da política, tributária, administrativa e constitucional.
Há um país novo para ser construído a partir das cinzas do atual. Não se pode culpar o governo atual por tudo isso, mas também não se pode absolvê-lo porque governa sob um escandaloso arranjo político-partidário de sustentação. Não é uma questão de dinheiro. A burocracia federal é insuportável.
É controlada por corporativismos e por interesses políticos e administrativos, porque esse apagão interessa a muita gente que dele se beneficia pela omissão, pela corrupção e pela manutenção de poder político. Especialmente, os partidos políticos e os políticos que usam o Estado para fins de poder político e econômico.
O Estado vê sempre e sempre impostos a cobrar, massacrando a modernização econômica e fortalecendo a si próprio, para alimentar o seu atraso, que muito lhe convém. Enquanto isso a saúde, a educação, a infra-estrutura vão definhando diante de uma montanha de impostos cobrados e mal geridos.
A economia se moderniza, mas o Estado não acompanha na compreensão e nem na eficiência. Uma obra pública custa cinco vezes mais do que o seu valor real, e no meio a corrupção é democrática.
O Estado vê sempre e sempre impostos a cobrar, massacrando a modernização econômica e fortalecendo a si próprio, para alimentar o seu atraso, que muito lhe convém. Enquanto isso a saúde, a educação, a infra-estrutura vão definhando diante de uma montanha de impostos cobrados e mal geridos.
Visita de Lula será discutida em reunião no Paiaguás
Na pauta, a recepção ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que visita a capital nesta terça-feira, para o lançamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de saneamento e urbanização em Mato Grosso.
A reunião ocorrerá no gabinete do governador.
Mato Grosso do Norte: pronto para ser criado

O Estadão divulgou nesta manhã que estão prontos para votação no Congresso Nacional projetos que prevêem a criação de mais seis Estados, um deles o Mato Grosso do Norte, abrangendo mais de 40 cidades a partir de Sorriso até Guarantã do Norte, divisa com Pará e na região Noroeste de Mato Grosso.
Cinco partidos formam bloco independente na AL
Essa união por certo mudará completamente as forças dentro das 12 Comissões Técnicas do Poder Legislativo Estadual.
Presidente do PPS, Percival Muniz diz que estará unido aos Democratas que tem a maior bancada, com cerca de cinco parlamentares.
A formação do bloco não seria para fazer oposição ao governo do Estado e sim fazer valer a posição independente para se conquistar avanços.
PSDB, PDT e PPS: três partidos com histórias parecidas
O Jornal A Gazeta divulga em sua edição desta segunda-feira (30) que PSDB, PDT e PPS viveram em Mato Grosso momentos de glória e total apogeu governando o Estado.
Destaca ainda que, desalojados do poder, hoje os três partidos passam por momentos de dificuldades político/eleitoral, embora os tucanos estejam numa posição melhor.
Sob comando do ex-governador Dante de Oliveira, o PDT se transformou, em 1995, no maior partido de Mato Grosso.
Durante quase quatro anos, os pedetistas mantiveram essa posição, mas, em 1998, com a saída do grupo de Dante de Oliveira, eles passaram o bastão para o PSDB.
Em 2003, com a vitória do governador Blairo Maggi em 2002, o PPS assumiu a condição de legenda majoritária do Estado.
A exemplo do PDT, o PPS volto a sua posição original de uma agremiação sem peso eleitoral no Estado com a saída do grupo de Maggi para o PR.
Mesmo assim, sonhando com a "glória" passada, esses três partidos trabalham para retomar o Palácio Paiaguás, cada um com seu projeto.
O jornal enfatiza que o tucanato aposta todas as "fichas" numa candidatura do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos para suceder o governador Blairo Maggi no Palácio paiaguás.
Já PPS e PDT, trabalham para viabilizar os nomes dos deputados estaduais Percival Muniz e Otaviano Pivetta, respectivamente, ex-prefeitos de Rondonópolis e Lucas do Rio Verde.