A estratégia da facção, segundo a PF, era estabelecer contato direto com os cartéis bolivianos para eliminar intermediários e, assim, multiplicar seus lucros.
Os primeiros indícios eram de que integrantes da facção haviam adquirido fazendas em três municípios mato-grossenses: Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra e Nova Maringá. Mas a análise preliminar dos documentos e anotações apreendidos em poder da quadrilha revelou um esquema ainda maior.
Ao todo, integrantes da organização criminosa mantinham propriedades rurais em dez cidades - cinco nas proximidades da fronteira (Cáceres, Porto Esperidião, Lambari D’Oeste, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis), duas na região central (Nova Maringá e São José do Rio Claro) e três ao norte (Alta Floresta, Colniza e Aripuanã).