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DECISÃO REPUBLICANA: PR fica fora da base de Taques na Assembleia, diz Maggi

DOUGLAS TRIELLI

O senador Blairo Maggi garante que maior
 bancada da AL vai atuar com independência
Principal líder do PR em Mato Grosso, o senador Blairo Maggi afirmou que a bancada de deputados estaduais deve se manter independente em relação ao governador Pedro Taques (PDT).

De acordo com o republicano, os membros da agremiação devem se reunir novamente, até o final deste mês, para sacramentar a decisão.

“Minha opinião é clara e conhecida: o partido deve ser independente. O PR está à disposição para apoiar o Governo naquilo que os parlamentares entenderem que é importante e que precisa do apoio do partido para levar adiante os interesses do Estado. Mas estão liberados para sua atuação na oposição, o que é importante para a democracia”, disse.

Os deputados do PR chegaram a receber do líder do Governo na Assembleia Legislativa, Wilson Santos (PSDB), um convite para adesão ao bloco.
"O PR está à disposição para apoiar o Governo naquilo que os parlamentares entenderem que é importante. Mas, estão liberados para desempenhar sua função de oposição"
No entanto, a posição de independência em relação a Taques é defendida pelos deputados Emanuel Pinheiro e Mauro Savi.

Já Wagner Ramos, Ondanir Bortolini, o Nininho, e Sebastião Rezende defendem que o partido se una ao bloco governista.

Nos bastidores, o presidente regional do PR, senador Wellington Fagundes, é considerado o principal entrave para adesão integral da bancada à base do Governo. O senador já trocou farpas com Taques, neste ano.

“Tive uma conversa que o senador Wellington Fagundes e entendemos que o melhor seria deixar os parlamentares livres na sua atuação, no dia a dia. Eles vão estar livres para defender ou criticar, até que o partido tome outra posição”, afirmou Maggi.

Sem críticas

Ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi não quis fazer uma avaliação dos 100 primeiros dias do Governo Taques.

Entretanto, negou haver qualquer rusga da campanha eleitoral passada, já que o PR era aliado do candidato derrotado Lúdio Cabral (PT).

“Não há qualquer empecilho, óbice ou observação a respeito do governador Pedro Taques. Passada as eleições, temos o único objetivo de ajudar a levar o Estado para frente. Não é fácil operar e conduzir um Estado. O grau de dificuldade é grande, principalmente quando vem acompanhado de uma crise econômica nacional”, disse.

Maggi também se negou a avaliar a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que foi seu vice no segundo mandato.

Para ele, somente quem comandou o Palácio Paiaguás sabe o “grau de dificuldade” da máquina.


“Você nunca me viu falar A, B ou C do Governo passado, e não irá me ver falar A ou B deste Governo. Quem passou pelo Executivo sabe o grau de dificuldade que é, assim como a complexidade do cargo. Então, vão me pedir "n" avaliações, mas não irei fazer”, completou.

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