Foto: Rogério Florentino Pereira/OD
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) afirmou que o depoimento do ex-secretário da Copa, Eder Moraes, ajudou a confirmar a informação de que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) foi responsável pela troca do modal Bus Rapid Transit (BRT) para Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Em seu depoimento, Eder afirmou que essa foi uma decisão de governo, e que, como secretário, apenas cumpriu ordens. “Ele veio consolidar informações que trazem grandes problemas na questão de improbidade administrativa. Existem princípios básicos que foram pontuados, e a falta de gestão causou grande parte dos problemas ocorridos nas obras da Copa do Mundo”, disse Oscar.
O deputado considera a possibilidade de tomar um segundo depoimento do ex-secretário, bem como uma acareação com o também ex-secretário da Copa Maurício Guimarães, já que Eder creditou a ele a maioria das responsabilidades das ações da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) com relação às obras.
“O ex-secretário Eder imputou muita responsabilidade ao Maurício, pois se limitou a responder por atos de sua gestão da pasta, que foi encerrada em abril de 2012. Precisamos destacar que qualquer informação inverídica prestada a esta CPI resulta no crime de falso testemunho. Caso as informações prestadas aqui sejam desmentidas pelo Maurício Guimarães, poderemos realizar uma acareação entre os dois”, afirmou Oscar.
Apesar de ter obtido essas informações, o presidente considerou que o depoimento de Eder foi genérico. “Eder foi bem genérico nas respostas. E resguardou seu direito de não produzir provas contra si próprio. Mas ele era obrigado a dizer a verdade e, se mentiu, será penalizado no futuro pela CPI”, declarou Oscar. Mesmo com as evasivas, o deputado considerou que a contribuição foi positiva, pois Eder deu informações que serão cruzadas com dados, documentos e demais depoimentos colhidos pela investigação.
Já o depoimento do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Juarez Samaniego, foi considerado importante pelo presidente. “Juarez colaborou muito para elucidar diversas questões relacionadas às obras. A falta de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), por exemplo, não havia sido apontada pela gerenciadora da obra do VLT, a Planservi”, disse.
Outros depoimentos que devem ter grande repercussão são o do ex-secretário Maurício Guimarães e do lobista Rowles Magalhães, ainda sem data definida. O ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva (PSD) deve depor no dia 5 de maio, e o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) no dia 2 de junho.
Em seu depoimento, Eder afirmou que essa foi uma decisão de governo, e que, como secretário, apenas cumpriu ordens. “Ele veio consolidar informações que trazem grandes problemas na questão de improbidade administrativa. Existem princípios básicos que foram pontuados, e a falta de gestão causou grande parte dos problemas ocorridos nas obras da Copa do Mundo”, disse Oscar.
O deputado considera a possibilidade de tomar um segundo depoimento do ex-secretário, bem como uma acareação com o também ex-secretário da Copa Maurício Guimarães, já que Eder creditou a ele a maioria das responsabilidades das ações da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) com relação às obras.
“O ex-secretário Eder imputou muita responsabilidade ao Maurício, pois se limitou a responder por atos de sua gestão da pasta, que foi encerrada em abril de 2012. Precisamos destacar que qualquer informação inverídica prestada a esta CPI resulta no crime de falso testemunho. Caso as informações prestadas aqui sejam desmentidas pelo Maurício Guimarães, poderemos realizar uma acareação entre os dois”, afirmou Oscar.
Apesar de ter obtido essas informações, o presidente considerou que o depoimento de Eder foi genérico. “Eder foi bem genérico nas respostas. E resguardou seu direito de não produzir provas contra si próprio. Mas ele era obrigado a dizer a verdade e, se mentiu, será penalizado no futuro pela CPI”, declarou Oscar. Mesmo com as evasivas, o deputado considerou que a contribuição foi positiva, pois Eder deu informações que serão cruzadas com dados, documentos e demais depoimentos colhidos pela investigação.
Já o depoimento do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Juarez Samaniego, foi considerado importante pelo presidente. “Juarez colaborou muito para elucidar diversas questões relacionadas às obras. A falta de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), por exemplo, não havia sido apontada pela gerenciadora da obra do VLT, a Planservi”, disse.
Outros depoimentos que devem ter grande repercussão são o do ex-secretário Maurício Guimarães e do lobista Rowles Magalhães, ainda sem data definida. O ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva (PSD) deve depor no dia 5 de maio, e o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) no dia 2 de junho.
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