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Eduardo Cunha escapa de protestos na Assembleia Legislativa de MT, atrasa e não vai deve encontrar com Taques - vídeos

Ronaldo Pacheco e Laíse Lucatelli
Eduardo Cunha escapa de protestos na Assembleia Legislativa de MT, atrasa e não vai deve encontrar com Taques
Orientado por seguranças e assessores, o presidente da Câmara Federal, deputado fluminense Eduardo Cunha (PMDB), driblou cerca de 150 manifestantes de sindicatos de trabalhadores, movimentos de bases populares e organizações sociais, no  Edifício Dante de Oliveira, sede da Assembleia Legislativa, em Cuiabá. Em princípio, Cunha tinha intenção de passar pelo Espaço Cidadania João Paulo II, no saguão do prédio, para cumprimentar populares, mas desistiu por questão de segurança. Por conta dos atrasos, Eduardo Cunha não vai mais se encontrar com o governador José Pedro Taques (PDT), que só ocorreria em caso de ‘brecha na agenda’ de ambos.

O foco principal do protesto eram os projetos que supostamente censuram casais do mesmo sexo e, principalmente, contrário à provável aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização das atividades-fim das empresas, considerado o projeto que carrega a digital da elite empresarial brasileira.



Alguns manifestantes se excederam e passaram a gritar palavrões e palavras de ordem, como “fora Cunha”, chamando atenção para a seu histórico homofóbico e em favor da classe empresarial. “Eduardo Cunha é representante de uma política bastante retrógada que viola direito de trabalhadoras, trabalhadores e minoria”, acusou uma dirigente sindical, que não se identificou.

Diversas pessoas estão portanto faixas, cartazes e megafones, ocupando a  a entrada principal da Assembleia Legislativa.

Eduardo Cunha chegou em Cuiabá por volta das 13h40, acompanhado dos deputados mato-grosseenses Carlos Bezerra (PMDB), Ezequiel Ângelo Fonseca (PP), Nilson Leitão (PSDB), Valtenir Pereira (Pros) e Adilton Sachetti (PSB).

Primeiro, visitou o Hospital do Câncer de Mato Grosso e, pouco antes das 15 horas Eduardo, chegou ao Edifício Dante de Oliveira, onde foi recebido pelo presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB); vice-presidente, deputado Eduardo Botelho (PSB); e o terceiro secretário, deputado Max Russi (PSB).

A sessão da Câmara Itinerante começou com mais de uma hora de atraso e a previsão de terminar antes das 18 horas dificilmente será atingida. A aeronave de Eduardo Cunha tinha decolagem prevista do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, para 19h45, horário de Brasília – 18h45 horário de Cuiabá.



De acordo com o deputado Federal Valtenir Pereira (PROS)-MT, assuntos como a reforma política e reforma (diminuição de ministérios e maneira de gastos) do pacto federativo (forma da distribuição da verba entre União, Estado e Município) deverão puxar a fila dos debates. “É extremamente importante o representante de um poder estar em Cuiabá. E mais importante ainda são a discussão com os temas que são peças chaves de Brasília. É o futuro do Brasil que está sendo debatido”, concluiu o deputado.

Além de deputados federais, prefeitos e vereadores de todo Estado estão presente na Casa de Leis nesta tarde de sexta-feira (24). Vale ressaltar que na linha de sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), Eduardo é o terceiro, ficando atrás apenas do vice-presidente do país. Manifestações populares e o pedido de impeachment também devem ser debatidos nesta tarde. 

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