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Lupi diz que Taques fica no PDT e “puxa a orelha” de Zeca Viana por expor problemas internos

Laíse Lucatelli
Foto: Rogério Florentino Pereira/OD
Lupi diz que Taques fica no PDT e “puxa a orelha” de Zeca Viana por expor problemas internos
O presidente nacional do PDT, ex-ministro Carlos Lupi, disse ter convicção de que o governador Pedro Taques (PDT) não sairá do partido, apesar do assédio de siglas aliadas, como PSDB, PSB e PPS. Ele afirmou, ainda, que a relação com entre Taques e a direção nacional do PDT está “muito boa”, mesmo com as divergências. Segundo o presidente, a questão da saída de Taques do PDT nem foi discutida no encontro que os dois tiveram desta quinta-feira (16), em Cuiabá.

“Nosso governador tem uma história no partido, seu único partido, e tenho certeza que não tem outra opção para ele senão continuar no PDT. Não teve convencimento, pois ele já está convencido. Ele está muito bem no PDT. Eu não cogito ele sair. Tenho uma boa relação com o Pedro, até nos momentos mais difíceis, de visão antagônica. Nunca tive problema com ele. Temos opiniões divergentes em alguns pontos, mas faz parte do processo democrático. Como tenho com meu amigo Cristovam Buarque (PDT-DF). Isso não muda a relação de respeito e carinho que temos”, afirmou.


O pedetista ainda “puxou a orelha” de Zeca Viana por levar os problemas internos para a imprensa e para a tribuna da Assembleia Legislativa. “Essas divergências entre o presidente do partido e o governador serão superadas com diálogo. Eu só peço que isso fique na discussão interna, pois toda discussão pública atrapalha a relação”, censurou.

Lupi considerou normal o assédio de siglas aliadas ao governador, mas disse que é preciso haver limites. “Um homem inteligente, preparado e bom de voto, quem não quer? Mas acho que esses partidos têm que preparar seus quadros como nós fizemos. Eu não tenho como impedir assédio, é como paquera. Tem que ver se tem correspondência. Pedro Taques se elegeu pelo PDT e o partido tem sido honesto com ele”, disse.

Segundo Lupi, os problemas que Taques tem dentro do PDT são somente em nível estadual, em função das críticas feitas pelo presidente regional do partido, o deputado estadual Zeca Viana. Uma das missões de Lupi na capital mato-grossense foi tentar “aparar as arestas” e preparar o terreno para uma futura reconciliação entre o governador e o parlamentar.

“Pedro Taques falou de descontentamento e divergências. O nosso papel é encontrar caminhos de diálogo para sair desse impasse. Eles já conversam, mas o problema não é só conversar, é se entender. Conversa sem entendimento não adianta, tem que ter enredo e programação de um final feliz”, disse. E justificou o fato de Taques e Zeca não terem se encontrado em nenhum momento durante sua visita a Cuiabá. “Tem hora que temos que fazer separado para aparar possíveis arestas para depois ter um diálogo mais tranquilo”, observou.

A agenda de Carlos Lupi incluiu reuniões com os filiados do PDT no Hotel Odara, com os deputados estaduais Zeca Viana e Leonardo Albuquerque na Assembleia Legislativa, além de um almoço com o governador em sua casa. O presidente ainda visitou o Palácio Paiaguás, onde conheceu o local de trabalho de Pedro Taques. 

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