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Nome de Taques entra no debate sobre candidaturas à Presidência da República

Romilson Dourado 

O debate nacional sobre possíveis candidaturas à Presidência da República em 2018 começa a incluir naturalmente o nome de Pedro Taques. E essa alternativa pode ganhar dimensão e respaldo que muitos nem imaginam, principalmente se daqui a dois anos o governador tiver um bom conceito administrativo. É muito forte o seu discurso pela moralidade e ética. Provou ser bom legislador. Falta agora a chancela de “bom gestor”.

A opção vem na onda da cobrança por candidatos ficha limpa. Certamente, Taques sobrevive à depuração de nomes em meio a tantos que estão manchados por envolvimento em escândalos e a outros que volta e meia vão parar na cadeia.
Conspira também a seu favor o fato do petismo, que deve ficar 16 anos no poder, estar em frangalhos, com a moral no chão. E mais: as oposições batem cabeça porque não apresentam nomes capazes de absorver as vozes das ruas. Procuram novos projetos, que não sejam o tucano Aécio Neves e nem Marina Silva, que sonha em deixar o PSB para fundar logo a Rede Sustentabilidade.

O assédio político a Taques aumentou por causa da vacância de quadros com perfil capaz de consolidar projeto à sucessão de Dilma Rousseff. Procuram-no grupos empresariais, representantes de entidades e dirigentes partidários. E ele deu sinais de que tanto pode deixar o PDT para se firmar de vez como oposição ao Palácio do Planalto quanto topar uma candidatura presidencial.

De fato, é corajoso.  Em 2010, Taques, já conhecido nacionalmente pela atuação dura contra o crime organização e a corrupção envolvendo figuras graúdas dos meios político e empresarial, pediu exoneração do cargo vitalício de procurador da República para concorrer ao Senado. E se deu bem nas urnas. No Senado, viu abrir brechas para concorrer à Presidência, mesmo sabendo que só serviria de plataforma para visibilidade e mais projeção pública. E encarou. Perdeu para Renan Calheiros de 18 a 56 naquele 1º de fevereiro de 2013.


Como é cedo para abrir essa discussão pela corrida ao Planalto, o governador mato-grossense faz de conta que nada está acontecendo. Mas, nos bastidores, se vê mergulhado em conversações intensas em âmbito nacional.

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