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Riva deixa colegas da AL em saia justa ao chamá-los como testemunhas de negócios

 
José Riva, preso há 67 dias na casa de Custódia de Cuiabá, está deixando constrangidos e em saia justa os seus colegas da legislatura passada, principalmente aqueles deputados que, assim como ele, integraram a Mesa Diretora. Os arrolou como testemunhas dos negócios que são considerados pelo Ministério Público de difícil explicação.

O ex-presidente da Assembleia e agora recluso tem em seu poder um trunfo. Trata-se de um documento com assinatura da maioria dos parlamentares da época - alguns deles se reelegeram -, atestando recebimento de calhamaço de material de expediente.
Riva acha que, com isso, figuras como o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) e os ex-parlamentares Airton Português, Luiz Marinho e Antonio Azambuja, vão defendê-lo no processo em que é acusado de fraudes e de desfalque de R$ 62 milhões da Assembleia. Os quatro foram intimados a prestar depoimento como testemunhas à juíza Selma Rosane, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Outros constam da lista de testemunhas de Riva, como Romoaldo Júnior, Mauro Savi, Guilherme Maluf e Sérgio Ricardo.
Eles estão temerosos. Devem muitos favores a Riva mas, como este os jogou na fogueira, vão se esforçar para sair desse purgatório o menos queimado possível. Sob orientação jurídica, afinaram o discurso.
Vão alegar em juízo que podem até ter atestado recebimento de mercadorias, especialmente de material gráfico, mas fizeram isso de "boa fé", sem fazer conferência, acreditando que tudo estivesse dentro das normalidades. Ensaiaram dizer também que dos sete cargos da Mesa, apenas dois administram efetivamente a Casa, que são o presidente e o primeiro-secretário (ordenar de despesas). Em síntese: as testemunhas graúdas em nada vão ajudar Riva. Aliás, podem até complicar mais ainda a situação do ex-deputado por cinco mandatos.

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