A
Polícia Federal deflagrou, no começo da manhã desta sexta-feira (15), a
Operação Delivery, com a prisão de dez pessoas, nos estados de Mato Grosso e
Goiás.
O
objetivo da ação policial é desarticular uma organização criminosa que opera
com o tráfico de drogas na região do Vale do Araguaia (Leste de Mato Grosso),
principalmente nas cidades de Barra do Garças, Pontal do Araguaia, além de
Aragarças (GO), no limite entre os dois estados.
A
operação conta com a participação de 35 policiais federais, que cumprem oito
mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, um mandado de
internação provisória (menor adolescente), 10 mandados de busca e apreensão,
sequestro e bloqueio de bens dos investigados.
As
ordens judiciais foram expedidas pelo juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de
Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá), Wagner Machado Plaza Júnior.
A
investigação teve início em janeiro deste ano, com o propósito de descobrir se
investigados da Operação denominada "Madrinha", deflagrada no ano de
2014, que se encontravam cumprindo pena em regime semiaberto pelo tráfico de
drogas, continuavam praticando o crime.
Durante
as investigações, foram realizadas diversas diligências, que resultaram na
apreensão de uma grande quantidade de droga.
A
Polícia Federal estima que a organização criminosa movimentou, desde o início
das investigações, em torno de 54 kg de cloridrato de cocaína, o que daria
aproximadamente R$ 918 mil.
Esse
montante, segundo a PF, foi "pulverizado" em pequenos negócios para,
então, já com a aparência de lícito, ser formalmente incorporado ao sistema
econômico, no que se convenciona chamar de "lavagem" de dinheiro.
Boca
de fumo
A
PF informou que, além da desarticulação da associação criminosa voltada para o
tráfico de drogas, a operação também tem oportunizado o fechamento de diversas
bocas de fumo, na região do Araguaia.
A
ação combate a comercialização de drogas por pequenos traficantes locais.
Delivery
Os
investigados na Operação Delivery responderão pelos crimes de tráfico de drogas
e associação para o tráfico, cujas penas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.
Todos
os presos na operação, após serem interrogados, serão recolhidos à Cadeia
Pública de Barra do Garças/, onde permanecerão à disposição da Justiça.
A
Operação Delivery recebeu essa denominação em razão da forma de distribuição da
droga pela associação criminosa, mediante entrega a domicílio da quantidade de
droga solicitada a usuários.
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