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OPERAÇÃO SOBERBA: MPF denuncia doleiro e mais 9 por tráfico internacional de drogas

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou dez integrantes de uma organização criminosa sediada em Cuiabá e Várzea Grande para o tráfico internacional de drogas. A ação tramita na 5ª Vara da Justiça Federal em Cuiabá.

O esquema da organização foi desarticulado com a deflagração da Operação Soberba, em janeiro deste ano, com o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão.

Segundo a denúncia do MPF, chefiavam o suposto esquema os denunciados Ubirajara Carvalho de Campos, seu "braço direito", Adriano Alves Gomes e o doleiro Marson Antônio da Silva, que seria o financiador da compra de drogas, sempre feita em dólar.

"Tudo quanto exposto demonstra a habitualidade dos denunciados na prática do tráfico de entorpecentes, de maneira organizada e estável, por meio de uma hierarquia bem estruturada e a atividade de cada membro bem delimitada" Marson foi denunciado, também, pelo crime de financiamento, conforme previsto na Lei 11.343/2006 (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas).


“Tudo quanto exposto demonstra a habitualidade dos denunciados na prática do tráfico de entorpecentes, de maneira organizada e estável, por meio de uma hierarquia bem estruturada e a atividade de cada membro bem delimitada, adquirindo entorpecentes de fornecedores bolivianos (com pagamento feito em dólares) distribuindo as drogas em Mato Grosso e Minas Gerais por meio de transportadores pertencentes à organização criminosa e, ao final, conseguindo lucro considerável”, diz trecho da denúncia.

Durante as investigações que antecederam a deflagração da operação, foram feitos cinco flagrantes que totalizaram cerca de 218 kg de cocaína apreendidos, além de 195 mil dólares, R$ 35 mil e vários veículos.           

A organização criminosa, que tinha sede na Grande Cuiabá e parceiros em Minas Gerais e São Paulo, estava sendo investigada pela Polícia Federal desde janeiro de 2014.

A droga era obtida na Bolívia, junto a intermediadores atuantes na faixa de fronteira com Mato Grosso e tinha como principal destino outros estados brasileiros, além de países como Portugal e Espanha.       

Outros denunciados

Também foram denunciados pelo MPF como supostos membros da organização criminosa Jones Pinto de Miranda Filho, que seria o principal fornecedor da droga para o esquema; José Carlos da Silva, Andreos Willd Bernardo Porto, Wagner Roberto Alves e Roberto Ronney de Lima, que seriam os responsáveis por fazer o transporte da cocaína de Mato Grosso para outros Estados e Herbert Ferreira da Silva, que seria o principal comprador e distribuidor da droga em Minas Gerais.


O MPF também incluiu na denúncia a advogada Janaína Barreto Passadore, que seria a responsável por orientar a quadrilha e dificultar que a investigação chegasse até os chefes da organização. Ela também deverá responder por falsidade ideológica e fraude processual. Mídia News

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