Mais de 20 órgãos federais podem aderir à greve dos servidores
públicos, marcada para começar na próxima segunda-feira (03). Em Mato Grosso,
mais de 12 mil servidores cruzarão os braços por tempo indeterminado em busca
de melhorias salariais.
Há mais tempo no movimento, professores e técnicos administrativos
da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), já completaram dois meses de
greve.
Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos
Federais no Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida, a proposta
feita para a categoria, de 23,1% de aumento em quatro anos, foi recusada.
“Vamos continuar essa greve, mais ampla que a de 2012, onde praticamente
paralisamos o país”, disse.
Estiveram na reunião em que a greve foi deflagrada, e é dada como
certa a adesão ao movimento as entidades: Funai, Vigilância Sanitária, Dnit,
AGU, Ibama, INSS, DPRF, Controladoria Geral da União, Serviço Federal de
Processamento de Dados, MME, órgãos militares, fora UFMT E IFMT.
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(Ebseh), que prestam serviço ao Hospital Universitário Júlio Müller, vão
paralisar os trabalhos por 48 horas, nos dias 30 e 31 deste mês. Eles buscam
avanços da categoria dentro de um acordo coletivo, que ainda está em
negociação. (YR)
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