Acampados há quase um mês no gramado em frente ao Congresso –com autorização do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um grupo pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff diz sobreviver de doações. Vivendo à base de churrasco, arroz com carne moída e linguiça e muito pão com mortadela, os acampados articulam mobilizações pelo país e programam para este domingo (15) mais um ato.
O acampamento, que começou com nove pessoas do MBL (Movimento Brasil Livre) em 21 de outubro, ganhou adeptos e saltou para mais de 70 barracas. Algumas ficam desocupadas, ou vazias. Segundo os participantes disseram à Folha, as barracas ficam vazias porque o grupo faz revezamento. “Muitas pessoas de Brasília nos apoiam e dão suporte. Então há um constante vai e vem, para ir na casa dessas pessoas para tomar banho, já que aqui não existe local para isso”, disse Igor Iuan, 28 anos, músico de Curitiba.
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