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Ano marca início do fim do império dos EUA, diz professor

O ano de 2007 foi marcado pelo crescimento econômico da China, da Índia e do Brasil e pela crise da economia dos Estados Unidos. O valor do dólar caiu e hoje o euro atinge sua maior cotação em relação à moeda norte-americana nos últimos anos.

Além disso, uma crise abala o mercado imobiliário dos Estados Unidos. Em Entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, o professor de História da Universidade de Maringá (PR), João Fábio Bertonha, disse que a economia internacional nos últimos anos, desde a Segunda Guerra Mundial, sempre dependeu do crescimento dos Estados Unidos.

“Agora, a Europa e o Japão estão num crescimento bem limitado e os Estados Unidos começam a entrar numa recessão e, na economia mundial, surgiram novos motores. Então isso é um dado novo e bastante positivo.”

Para Bertonha, se for pensar em termos de poder militar, a preponderância americana é total e deve continuar pelas próximas décadas. Ele completa que a capacidade militar americana ainda é insuperável e isso dá um poder político e geo-político no mundo, inigualável.

“Em termos econômicos, já tem uma situação bem clara de divisão do poder econômico mundial. Em termos políticos, a preponderância americana ainda é muito grande, mas economicamente, já não é dominante e a situação tende a ficar mais equilibrada com o passar do tempo.” Segundo o professor, não dá para fazer nenhuma alteração no panorama sul-americano sem algum tipo de reação dos Estados Unidos.

“Não é um domínio colonial, como se os Estados Unidos mandassem em tudo, mas eles ainda são a força por trás.” Para ele, se Brasil continuar crescer economicamente, em ritmo acelerado, pode adquirir força regional.

Fonte: Agência Brasil

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