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Adversário não se escolhe

Por José Paulo de Jesus

“O futuro é o que ousamos”.(C. Lacerda)

Eleição não é casamento onde você escolhe a noiva. Não é como ir ao cinema, com direito a ver o filme do seu agrado. Não é como ir a sorveteria e escolher o sabor. Não é igual ir ao baile e dançar só a música preferida.

Não tem disso não! Eleição é pedreira; é como disputar a Copa do Mundo: tem é que acreditar no seu potencial e ir em frente com coragem e determinação. Aliás, todas as seleções do Brasil que queriam desviar dos adversários mais perigosos tombaram no meio do caminho.Coragem – (burrice e loucura não!) - é um ingrediente indispensável ao político que se propõe a disputar qualquer eleição, mesmo naquela cidade escondidinha no mapa.

Se ele é candidato, presume-se que tenha algumas qualidades inerentes a figura de qualquer líder ou pretendente. Pode até não ter cultura, carisma ou habilidade – isso não importa - mas certamente há que ter coragem para enfrentar o “campo minado” da campanha eleitoral.Dois pensamentos de ilustres brasileiros que se encaixam perfeitamente no texto.

O primeiro é de Carlos Lacerda quando diz: “O futuro não é o que tememos. É o que ousamos.” O segundo é do grande Rui Barbosa: “maior que a tristeza de não haver vencido, é a vergonha de não ter lutado.” Lacerda foi combativo, sonhava em disputar a presidência da República, mas foi cassado e morreu antes de ter a chance.

Rui disputou a presidência por duas vezes e mesmo perdendo não perdeu ou mudou o estilo combativo. Nesta época de convenções partidárias, a intenção é mostrar aos candidatos a importância da participação deles no processo político, que acaba inclusive aperfeiçoando o sistema democrático, além é claro de oportunizar a participação de cada um no processo eleitoral.

Todos querem ganhar, mas alguém terá que perder. Quem vencer terá que se conscientizar que não é unanimidade. Daí a importância da disputa, do embate, ainda contra as pesquisas, algumas corretas, outras manipuladas. Aos favoritos juízo! Aos concorrentes, coragem! Vocês são importantes no contexto democrático.

O exemplo que vem do africano Zimbábue,é desastroso. Não podemos ter um “Mugabe” em cada município.

José Paulo é Prof. Educação Física e Acadêmico de Odontologia em Tangará da Serra - MT.

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