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MT fiscalizado pelo alto índice de trabalho escravo

Só nos seis primeiros meses deste ano o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 2.269 trabalhadores de condições análogas a de escravo, em 54 ações realizadas em todo país. As operações resultaram no pagamento de R$ 3,5 milhões em indenizações trabalhistas.

O Pará é o estado recordista em denúncias e libertações de trabalhadores. Só neste estado da Região Norte foram realizadas 15 operações no primeiro semestre, com 426 resgatados.

Em Mato Grosso foram realizadas várias operações, com a libertação de muitos trabalhadores.

Uma das principais operações em Mato Grosso foi realizada no mês de junho. Fiscais do Trabalho encontraram 51 trabalhadores em situação degradante na fazenda de gado Rio Mutuca, em Juara.

Também em junho sete trabalhadores rurais que prestavam serviços em uma propriedade foram resgatados em uma operação feita pela Polícia Rodoviária Federal junto com uma equipe da Procuradoria do Ministério Publico do Trabalho de Mato Grosso.

Os trabalhadores estavam na propriedade Agropecuária São José, no município São José do Xingu.

Já no mês de abril deste ano, a juíza Tatiana de Oliveira Pitombo, titular da Vara do Trabalho de Alta Floresta, ao julgar uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) determinou que um fazendeiro da região pagasse R$ 100 mil por danos morais coletivos.

Ele foi acusado de submeter trabalhadores a condições degradantes de trabalho.

A ação foi apresentada após inspeção realizada na propriedade, onde foram encontrados cinco trabalhadores alojados em barracos de lona, sem condições mínimas de saúde e de higiene.

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