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O PCC e as eleições

O temor de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) possa usar as votações nos presídios para influenciar o processo eleitoral e incentivar rebeliões levou o Governo de São Paulo a impedir o pleito em unidades controladas pela facção criminosa.

A medida contribuiu para reduzir a 1.904 o número de presos provisórios (aqueles à espera de julgamento) aptos a votar entre os 52,8 mil que hoje ocupam o sistema carcerário (3,6%). “Não podemos admitir o processo eleitoral numa prisão onde você combate o crime organizado permanentemente”, afirmou o secretário da Administração Penitenciária do Estado, Lourival Gomes, que citou os atentados do PCC de maio de 2006, que deixaram 43 mortos.

Esse trecho é de uma reportagem da Folha de S.Paulo, edição de ontem, que revela o medo das autoridades públicas com a ação, de dentro dos presídios, comandada pelo PCC. Mas, esses presídios não são de segurança máxima?

E esses presídios não transmitem segurança? Poucos acreditaram, à medida que o crime organizado não conhece o limite e de dentro dos presídios comanda as ações criminosas.

Os atentados de 2006 comandados por Marcos Camacho, “Marcola”, líder do PCC, levaram terror à população de São Paulo e de localidades onde existem membros da facção presos. Fizeram vítimas pessoas inocentes, cidadãos comuns, que tiveram suas vidas abreviadas.

O medo do secretário da Administração do Estado de São Paulo é pertinente e, por gravidade, revela o risco que os presídios de segurança máxima representam à população.

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