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CAMARADAGEM: prefeito de Sapezal renuncia em benefício do vice

Téo Meneses
A Gazeta

O prefeito de Sapezal, César Maggi (PR), deve renunciar de vez ao mandato no mês de dezembro, abrindo mão de 1 ano no comando do município que é referência nacional no agronegócio. Ele afirma que pretende ceder espaço ao vice-prefeito Jean Carlo Galli (PMDB) e retomar as atividades na iniciativa privada. Há 7 anos no cargo, o empresário afirma já ter cumprido grande parte dos compromissos que assumiu nas 2 campanhas. Além da cadeira de prefeito, com a renúncia, César Maggi também vai abrir mão de um salário mensal de R$ 11,5 mil.

"Temos um trabalho reconhecido pela população e sei que Sapezal vai continuar em boas mãos. Além do mais, não estou no cargo por causa de salário, mas ainda quero conversar sobre essa renúncia com a sociedade", diz, admitindo ainda que a saída deve favorecer politicamente o vice-prefeito e virtual candidato do grupo na eleição municipal de 2012.

Apesar de admitir apoio ao vice e ter sido reeleito, o empresário é resistente à ideia de eleições consecutivas. Avalia que isso deve ser debatido na reforma política, já que o fim da reeleição pode representar a reoxigenação da política e evitar abuso de poder econômico e uso indevido da máquina pública nas campanhas por maus políticos.

César foi eleito 2 vezes com apoio do primo, ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), filho do empresário André Maggi. Fundador de Sapezal, o patriarca foi o primeiro prefeito da cidade. Na reeleição em 2008, César foi o único candidato da cidade, pois não houve oposição no município.

Esse é o primeiro caso de prefeito que já admite renunciar ao fim do mandato. Wilson Santos (PSDB) deixou o comando de Cuiabá no ano passado, mas par disputar sem sucesso o governo do Estado. O que ocorre com mais frequência é ver prefeitos se licenciarem do cargo para contemplar os vices, mas continuar mesmo assim recebendo salário.

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