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Suplentes temem não retornar à Câmara Federal

Passada a aprovação do Orçamento Geral da União (OGU) para 2012 e a virada ano, os suplentes de deputado federal Roberto Dorner (PSD) e Neri Geller (PP) ainda não têm previsão de quando e nem se retornarão à Câmara Federal, onde legislaram praticamente durante todo o exercício de 2011 nas vagas de Pedro Henry (PP) e Eliene Lima (PSD), à época licenciados para assumir as secretarias de Estado de Saúde e de Ciência e Tecnologia, respectivamente.

Embora Henry já esteja de volta a Cuiabá desde a última semana de dezembro e até já responda novamente como secretário – apesar de ainda não ter sido reconduzido ao cargo oficialmente -, Dorner diz não ter sido informado sobre se poderá ou não reassumir a vaga no Congresso.

À frente de Geller na lista de suplência, o social-democrata chega a cogitar a possibilidade de Henry sequer retornar ao staff. “Respondendo como secretário, ele sempre esteve. O trabalho dele era três dias em Brasília e os outros três em Cuiabá. Como é um cara trabalhador, até agora ninguém reclamou da situação”, afirma.

Entre as referências que o suplente faz da atuação “extraoficial” de Henry como secretário está a estadualização do Hospital de Alta Floresta, realizada na última segunda-feira (2). Embora o secretário de Estado de Saúde, Vander Fernandes, ex-adjunto, estivesse na solenidade, Henry posou de titular o tempo todo.

Geller, por sua vez, garante não estar preocupado com a situação. Aparentemente o progressista está conformado, porque depende do retorno não apenas de Henry, mas também de Eliene. Além disso, ele diz ter conseguido dar continuidade a propostas e empenhos mesmo depois que os titulares reassumiram os cargos. “Estou tranquilo e não tenho feito pressão quanto a isso. Sinceramente, não sei se o Eliene vai ou não ficar na Câmara”, sustenta.

Ao contrário de Henry, que afirma estar aguardando apenas o retorno do governador Silval Barbosa (PMDB) das férias para reassumir a pasta, Eliene já pondera a possibilidade de permanecer na Câmara Federal. Ele argumenta ter recebido um convite para atuar numa comissão que debaterá as questões relacionadas à infraestrutura do país. A decisão deve ser tomada em conjunto com as lideranças partidárias.

Além disso, Eliene pode estar entre os barrados no staff pela Lei da Ficha Limpa. Ele foi cassado em 2010 sob acusação de compra de votos, mas ainda tem a seu favor um recurso tramitando no TRE. Diário de Cuiabá

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