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Bancada de MT ameaça obstruir votação

MARCOS LEMOS

A bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional vai endurecer na relação com o governo federal, que insiste em não cumprir os compromissos assumidos com o Tesouro de Mato Grosso e acaba impondo severa situação às finanças estaduais e dificuldades ao governo Pedro Taques (PDT).

A principal força de Mato Grosso está nos três senadores, Blairo Maggi, líder do PR, José Medeiros, Líder do PPS, e Wellington Fagundes (PR), que é o relator da proposta do governo federal para acabar com a guerra fiscal instituído o novo ICMS, que prevê queda na arrecadação para Mato Grosso, além de outros Estados que seriam compensados com a criação e implementação do Fundo de Desenvolvimento Regional.

As bancadas estaduais no Senado da República tem a mesma representatividade, ou seja, três parlamentares, sendo que José Medeiros é o único da oposição, mas tanto Blairo Maggi quanto Wellington Fagundes tem tido postura independente de cobrança em defesa de Mato Grosso.

No entendimento de senadores e deputados federais não estaria descartada a possibilidade de um pedido de vista como forma de obstruir a votação das Medidas Provisórias do Ajuste Fiscal onde a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff deposita todas as esperanças de recuperação em médio prazo da economia e dos índices de desenvolvimento que se encontram estagnada.

Entre os três senadores, José Medeiros, líder do PPS, não tem opinião formada quanto às propostas do governo federal para o Ajuste Fiscal, em que pese estar estudando e analisando cada uma delas. Segundo ele, não dá para se votar contrário apenas por questões político-partidárias, deixando de pensar na situação econômica do Brasil e do ônus que uma economia estagnada promove na vida de cada cidadão.

“Vamos analisar e discutir para não cometermos uma injustiça generalizada, pois qualquer remédio a esta altura é ruim, pois o governo da presidente Dilma Rousseff brincou com a economia e fez estripulias desnecessárias que comprometeram toda a saúde financeira de uma Nação”, esclareceu José Medeiros.

No último encontro com o ministro da Fazenda, Joaquin Levy, os senadores Blairo Maggi, líder do PR, José Medeiros, líder do PPS e Wellington Fagundes (PR) cobraram o compromisso quanto à liberação dos recursos do Fundo de Exportações – FEX, que já soma R$ 850 milhões, sendo R$ 400 milhões de 2014 não pagos e R$ 450 milhões de 2015 ainda na prática não vencidos, mas com compromisso de liberação ainda no primeiro semestre deste ano.

O coordenador da Bancada de Mato Grosso, deputado Ezequiel Fonseca (PP) que também é vice-líder do bloco governista, assinalou que o governo federal castiga os Estados e municípios e vai ter uma chiadeira em Brasília com a Marcha dos Prefeitos que cobram também o novo indexador de correção das dívidas que no caso de Mato Grosso economizaria R$ 1,2 bilhão entre Estado com R$ 700 milhões e municípios com R$ 500 milhões.


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