Marcelo Pietsch é
empresário em Brasnorte
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JORNAL GAZETA DO NOROESTE
“O combate à corrupção tem que começar de baixo para cima. Isto é: o cidadão precisa compreender, por exemplo, que quando ele negocia o voto com algum candidato, está se tornando tão corrupto quanto o corruptor. Quando ele paga algum tipo de propina ao guarda ou policial para obter algum tipo de vantagem, assume o papel de corruptor, e quem cede à negociata assume que é corrupto”. Essa foi a definição de corrupção dada pelo empresário brasnortense Marcelo Pietsch, em entrevista ao Jornal da Amazônia, na quarta-feira, 6 de maio.
“O combate à corrupção tem que começar de baixo para cima. Isto é: o cidadão precisa compreender, por exemplo, que quando ele negocia o voto com algum candidato, está se tornando tão corrupto quanto o corruptor. Quando ele paga algum tipo de propina ao guarda ou policial para obter algum tipo de vantagem, assume o papel de corruptor, e quem cede à negociata assume que é corrupto”. Essa foi a definição de corrupção dada pelo empresário brasnortense Marcelo Pietsch, em entrevista ao Jornal da Amazônia, na quarta-feira, 6 de maio.
A entrevista realizada pelo jornalista Dorjival Silva focava
a questão do espesso grau de corrupção que se alastrou pelo País, conforme
denúncias veiculadas pela imprensa, atingido a praticamente todos os setores da
sociedade.
Para Pistsch, o Estado de Mato Grosso após a eleição do
governador Pedro Taques (PDT), vem dando um bom exemplo de combate à corrupção.
Primeiro criou a Secretaria Extraordinária de Transparência e Combate à
Corrupção, cuja titular é a blogueira Adriana Vandoni. Depois “partiu para
cima” de quem supostamente praticou algum tipo de crime contra a economia e
outros setores do Estado.
“Percebo que há boa vontade e disposição das autoridades
estaduais na luta pela repatriação aos cofres públicos daquilo que foi desviado
criminosamente. Os corruptos têm que ir para cadeia. Mas isso só não basta. É
importante que eles devolvam o que foi roubado”, observou.
Sobre a prisão do ex-deputado José Riva (PSD), apontado pelo
Ministério Público Estadual como um dos maiores corruptos do Brasil, Marcelo
Pietsch disse que já estava na hora do Judiciário mostrar para a sociedade que
nem sempre a impunidade prevalece. “Riva foi para cadeia e acredito que outros que
praticaram atos semelhantes tenham o mesmo destino”, completou.
O empresário brasnortense que também é 1º secretário
municipal do Partido Democrático Brasileiro (PDT), completou a entrevista
frisando que quando a corrupção é praticada, seja em qual for a esfera, quem
perde e sofre é a população. “A corrupção tira o direito das pessoas viverem
com mais dignidade. É por causa da corrupção que estradas estão péssimas. É por
conta da corrupção que falta uma boa merenda para os estudantes. É por causa da
corrupção que muitas cidades nunca evoluem, etc.”, disse.
DENUNCIE
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Para acabar ou pelo menos diminuir a corrupção, todo cidadão precisa se tornar
um fiscalizador. Se ele não aceita ser corrompido já é um bom começo. Mas se
ele denuncia qualquer ato suspeito de corrupção que tenha conhecimento estará
cumprindo o seu papel cidadão. Denúncias podem ser encaminhadas de qualquer
forma aos órgãos competentes. Tribunal de Contas da União para assuntos que
envolvem recursos federais. Tribunal de Contas do Estado para assuntos que
envolvem recursos dos cofres do Estado. É bom lembrar que em todas as situações
o Ministério Público Estadual deve ser informado. Este órgão tem provado ser um
dos maiores parceiros da sociedade nos últimos tempos.
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