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Divergência interna no PR divide sigla em Mato Grosso

MARCOS LEMOS

O PR pode se considerar como um partido dividido, no que tange em manter o apoio ao governo Pedro Taques (PDT), em relação ao futuro de 2016 nas eleições municipais e de 2018 nas eleições regionais, já que o senador Wellington Fagundes que estará no meio do mandato de oito anos nutre a vontade de disputar o governo do Estado, seja contra Pedro Taques ou contra outro nome.

Em reunião neste último final de semana, quando discutiu qual caminho a agremiação adotará caso se concretize a saída do seu maior líder em Mato Grosso, no caso, o senador Blairo Maggi que é líder da bancada no Senado da República, ficou clara a divisão interna principalmente em relação aos cinco deputados estaduais.

Mauro Savi e Emanuel Pinheiro defendem a independência do Partido da República em relação ao governo do Estado, respeitando principalmente o fato de na eleição não terem estado no mesmo palanque eleitoral, pelo contrário, estarem em palanque adversários.

Mesmo assim eles não radicalizaram, ou seja, até admitem apoiar as matérias que forem de interesse do Executivo Estadual desde que elas sejam de interesse também de Mato Grosso e da população.

Já Wagner Ramos e Sebastião Rezende, menos radicais acreditam não ter nenhum problema em apoiar o governo do Estado, até porque assim como o governador Pedro Taques eles também foram eleitos e devem ter a obrigação de zelar pelos interesses do Estado e da população como um todo.

Por fim o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Nininho, que teria pontuado a importância do PR resgatar tudo que foi construído, de importante, nos dois governos de Blairo Maggi onde Mato Grosso passou por momento de farto crescimento econômico e de relação profícua com o governo Federal que lhe valeram importantes avanços.

Mesmo com todas essas avaliações e conjecturas, o PR e Wellington Fagundes sabem que é preciso aguardar, já que a Reforma Política ainda não foi votada em sua integralidade, o que sugere que as regras podem ser alteradas, inclusive em relação à possibilidade do fim da reeleição, mesmo para os atuais detentores de mandato eletivo, seja nas prefeituras municipais ou nos governos dos Estados.

Segundo as primeiras votações, os mandatos dos prefeitos e governadores eleitos, portanto descartando os reeleitos, teriam direito a concorrer novamente antes do final da reeleição se isto se confirmar.



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