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Modernização tecnológica nas escolas entra em pauta na AL

Fotos: Assessoria parlamentar
Alunos de países pobres como Etiópia e Ruanda (o pior IDH do mundo – 0.431, em 2007), já estão inseridos no modelo


Projeto de Wagner Ramos abrange todas as escolas estaduais, inclusive as de caráter técnico e as profissionalizantes

A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa começou a analisar projeto de lei que transforma todas as escolas mato-grossenses em salas de aprendizagem virtuais, com acesso a banda larga e laptops para alunos e professores.

O modelo oferecido pelo Projeto de Lei nº 116/10 cria materiais didáticos intercambiáveis, cujos módulos podem ser alocados e realocados à vontade pelos professores de acordo com o perfil de seus alunos e a necessidade de seus projetos.

A proposta do deputado Wagner Ramos (PR) pretende aprimorar o atual formato de organização e funcionamento da escola que é, segundo ele, pensada ainda no Século XIX. “O modelo em uso leva o aluno a adotar uma postura passiva, colidindo com o seu cotidiano – de rápida e constante transformação. Além disso, a grande e permanente evasão escolar no Brasil é refletida pela taxa de conclusão do ensino médio, estabilizada nos 55%”, observou o parlamentar.

De acordo com o projeto, os novos equipamentos serão instalados progressivamente nas escolas. Entre eles estão: computadores com acesso à Internet banda larga e interligados à lousa eletrônica (a versão moderna do atual “quadro de giz”), e ilha de produção para edição de conteúdos educacionais.

O governo brasileiro conheceu modelo semelhante ao proposto por Wagner Ramos em Davos (Suíça), em janeiro de 2005, por ocasião do Fórum Econômico Mundial. Em março do ano seguinte, o governo afirmou continuar “comprometido” com o projeto.

No dia 25 de janeiro de 2007, foi lançado oficialmente o projeto piloto “Um Computador por Aluno (UCA)”, no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Ao todo, estão envolvidas no projeto a Universidade de Brasília (UnB) e a de São Paulo (USP), além das Universidades Federais Fluminense (UFF-RJ), do Amazonas (Ufam), da Paraíba (UFPB) e a própria UFRGS. Da Assessoria parlamentar

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