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Nordestinos pedem ajuda em Tangará da Serra

Na TV Vale/Record de Tangará da Serra, ao meio dia desta quarta-feira, uma cena de cortar coração envolvendo conterrâneos nordestinos.

A reportagem mostrou uma família composta por nove pessoas, sete delas crianças com idade inferior aos 15 anos, vivendo dura realidade.

Há duas semanas em Tangará da Serra os alagoanos estão sem teto, alimentação, emprego, vestimentas e o pior, sem esperanças.

Sem perspectivas positivas apelaram por ajuda da sociedade local por intermédio do canal de televisão. Algumas pessoas sensibilizadas doaram alimentos. Nada mais que isso.

ATÉ QUANDO – Oriundo da mais miserável localização da região Nordeste, o chamado polígono da Seca, senti severamente a gravidade da situação.

E indaguei: até quando meus irmãos nordestinos, especialmente os mais humildes, continuarão abandonando suas terras em busca de vida melhor em terras alheias, para eles também desconhecidas?

Penso que os governos nordestinos deveriam promover campanhas de esclarecimentos, especialmente para pessoas mais humildes, não deixarem a Região em busca de aventuras noutras terras distantes.

Deve ser dito que, principalmente no Mato Grosso, onde resido há oito anos, a massa trabalhadora é tratada com água e sal. Com ferro e espora.

Quando os conterrâneos chegam neste Estado, são recebidos muitas vezes por um tipo de gente alcunhada de “gato” que pegam nossos conterrâneos põem sobre caminhões e os conduzem para os canaviais, onde comem o pão que o diabo amassou.

Assim, para não me alongar mais, insisto que melhor é para os nordestinos permanecerem em suas cidades. Garanto que o sofrimento deles será bem menor que em outras regiões do País.

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