Por Rejane Tach
Meu queimar sem tuas mãos
Reflete em minha face o rubro
Sob o céu de maio menos quente
Que o meu corpo aqui...
Nem teu olhar me leva mais
O momento suave é tomado pela ira
Tento sem escrúpulos
Arrancar de mim alguma sobra
Pra lançar ao vento...
Que sobras posso ter?
Nunca me encontrei por inteiro
Sem as tuas mãos
E atônita, carrego-me
Queimando sem definições explicáveis
O que sinto
Sob o céu de maio...
E são essas palavras tolas que escrevo
O meu alento!
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