A falta de recibos e de testemunhas que comprovem a prestação de serviços de segurança durante dois anos e os indícios de que as empresas contratadas funcionavam apenas no papel deverão embasar o parecer da comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara que deve pedir a abertura de processo de cassação de mandato do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG).
Para os responsáveis pela investigação, a apresentação das notas fiscais não foi suficiente para comprovar o serviço. Ele teria contratado duas de suas próprias empresas em 2007 e 2008 para serviços de vigilância pagos com a verba indenizatória.
Em depoimento na semana passada, Edmar disse aos parlamentares que utilizava seguranças de suas empresas porque recebeu ameaças de morte em Minas e sofreu uma tentativa de sequestro em São Paulo.
E, por ser um empresário bem-sucedido e viajar muito, disse que se sente mais seguro acompanhado por seguranças treinados e armados. A expectativa dos deputados de que Edmar apresentasse nomes e escalas de serviço dos vigilantes e recibos dos pagamentos foi frustrada.
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