Testemunhas da ação penal que pesa contra o deputado Alexandre Cesar (PT) por prestação de contas falsas, ou seja, o famoso caixa 2 na campanha a prefeito de Cuiabá em 2004, reforçaram hoje, em audiência, a defesa do parlamentar de que o escândalo se deu por uma confusão contábil e não por má fé.
Foram ouvidos empresários da banda Stillo Pop Som, a contadora Kátia Xavier e os empresários Dalmi Defanti, Leonir Rodrigues da Silva Júnior e Rodrigo Piovezan. A maioria disse que trabalhou para a campanha de Alexandre, mas teria trabalhado também para o partido.
Na prática, o petista tenta convencer o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de que as dívidas foram assumidas pelo partido e, por isso, não foram apresentadas à Justiça como um rombo de campanha. Alexandre diz que isso se deu por orientação do ex-tesoureiro da sigla, Delúbio Soares.
Os próximos a serem ouvidos pela Justiça são Delúbio e o ex-presidente nacional do PT, José Genoíno. Adriana Vandoni
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