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Ainda há quem tema os políticos

Nos últimos dias ouvi duas pessoas, ambas com formação superior, dizerem a frase que, no meu sentir, mais representa a falta de cidadania do brasileiro: “Ele é doido, mexer com político”. Pelo amor de Deus, políticos não deveriam causar medo.

Eles foram escolhidos para nos representar, seja escolhendo prioridades, seja investindo da melhor forma possível o dinheiro público. O cidadão consciente deve procurar acompanhar a atuação dos nossos representantes, não temê-los. Deve sugerir, criticar, elogiar, opinar etc.

O representante que igualmente for consciente deve procurar manter um canal de diálogo com seus representados, o que pode ser feito através da ampla divulgação dos atos administrativos, de calçadas cidadãs, de gestão participativa e de audiências públicas para debater temas relevantes.

Infelizmente, alguns chamam de loucos os que “mexem com políticos” pois sabem que há representantes que são perseguidores, que usam o cargo para prejudicar supostos desafetos, que, enfim, administram a coisa pública como privada.

Tais representantes são da mesma escola do ex-presidente Arthur Bernardes, que, ao deixar o cargo, disse a célebre frase: “Foi-se o meu quatriênio e eu ainda não acabei de me vingar de todos”.

Lamentavelmente esse pensamento coronelista ainda persiste em nosso país, sobretudo nas cidades de pequeno porte, o que faz as pessoas, mesmo com nível superior, temerem a atuação perseguidora dos políticos.

Cá do meu lugar sonho com o dia em que a administração pública seja totalmente transparente e de fato voltada para o bem coletivo.

Sonho com o dia em que as críticas ressoem positivamente e que haja diálogo constante entre o representado e todos seus representantes, independentemente de serem eleitores ou não.

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