De cada 10 funcionários dos gabinetes do Senado, 8 são indicações políticas sem concurso público. Fazem parte desta legião ex-prefeitos, deputados e vereadores que não se reelegeram, candidatos derrotados e integrantes das máquinas partidárias.
Rejeitados nas urnas, são transformados em assessores parlamentares. Os servidores comissionados (sem concurso público), muitos com perfil político, representam 83% dos funcionários lotados em gabinetes, aponta levantamento feito pela Folha de São Paulo com base em dados do Senado na internet.
Eles são hoje a principal explicação para o inchaço na folha de pagamento. O aparelhamento inclui a Mesa Diretora, órgão que dirige a Casa. E inclui funcionários que dão expediente fora de Brasília, embora não haja qualquer atividade da Mesa que não seja na capital, e isso vá contra a orientação da área jurídica do próprio Senado Federal.
A Folha identificou casos de aparelhamento político em gabinetes de senadores de seis partidos: PT, PSDB, PMDB, DEM, PTB e PDT.
Se você é assinante do UOL ou Folha de São Paulo veja AQUI a íntegra da reportagem sob o título "Senadores inflam gabinetes com seus afilhados políticos".
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