Uma providência teria que vir, mas é fato que essa verdadeira indústria de concursos não poderia mais prosperar em nosso país.
Nós todos somos testemunhas que, no mais das vezes, com intuito de fortalecer os caixas de estados e prefeituras, concursos e mais concursos eram instituídos ao bel-prazer do governante de plantão, estipulava-se um número de vagas fictício, se admitia três ou quatro aprovados, e o restante ficava a esperar indefinidamente o “Dia de São Nunca”.
Mas eis que agora a coisa mudou. O Superior Tribunal de Justiça decidiu que os candidatos aprovados em concursos têm direito líquido e certo de suas nomeações, independente do prazo de validade da seleção. Então, fez-se justiça.
O que se verificava é que os concursos proliferavam no Brasil, após a redução do tamanho do Estado, com as privatizações, acarretando uma busca imensa de candidatos à procura de um lugar ao sol ou da estabilidade no emprego.
Agora, os governos vão ter que buscar outras fórmulas de enganar os incautos, ou de ganhar dinheiro.
0 Comentários