O ano legislativo também está terminando. Daí ser esta a hora de se fazer um balanço também ali. Convenhamos que o período observou mais avanços do que recuos.
Mas, efetivamente, recuou em alguns aspectos o ano legislativo que está sendo concluído na Câmara Federal e no Senado da República. Que os parlamentares com assentos naquelas duas Casas congressuais fizeram por onde merecer a confiança do eleitorado, isso é verdade.
Na outra ponta, o sentimento que me invade hoje é da mais pura frustração com alguns dos nossos parlamentares.
E há motivos sobejos para tanto. Não houve a votação mais completa da nossa Lei Eleitoral; a reforma tributária permaneceu sem acordo; a Lei Orçamentária ainda não passou no Orçamento; o fator previdenciário que muito bem poderia dar uma contribuição sobremaneira importante para a própria qualidade de vida dos nossos aposentados ainda não é uma realidade; a regulamentação da chamada "emenda 29" ainda não é real, mas que assim o Ministério da Saúde administre melhor os seus objetivos constitucionais.
Não vamos dizer que o Congresso Nacional não cumpriu o seu papel. Cumpriu.
Mas, nesses aspectos citados antes, deixou muito a desejar.
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