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Deputado alega prejuízo a índios e rejeita saída da Funai, de Tangará

Manifestação ocorreu três meses após assinatura do decreto que deu maior capacidade de presença da instituição junto à população indígena

O deputado Wagner Ramos (PR) defendeu a permanência, em Tangará da Serra, da sede da Funai – responsável pela assistência à aldeia dos índios Pareci e que atende, na região, a segunda maior concentração de índios do estado.

O republicano explicou que a ida da administração da Funai para Cuiabá também é impraticável aos indígenas das aldeias de Campo Novo, Sapezal e Brasnorte, todos atendidos pelo órgão naquela cidade.

“Hoje, 52% do território de Tangará é área indígena. Temos que levar em consideração que esses índios também movimentam a economia da região e, por isso, não devem ser levados para receber atendimento na capital quando podem ficar e resolver seus assuntos na cidade”, alegou.

Wagner Ramos alertou ainda que no caso de mudanças não só a administração, mas também recursos da Funai serão direcionados para Cuiabá. “O índio já encontra dificuldade para ser atendido em Tangará – que fica a 200 km da Funai, imagine em Cuiabá! Por isso, também estou pedindo o apoio dos deputados para que esse órgão permaneça em Tangará”.

A manifestação do parlamentar republicano aconteceu a exatos três meses após o presidente Lula assinar o Decreto nº 7.056, de reestruturação da Funai. De acordo com o presidente da instituição, Márcio Meira, a medida “dá mais força e estrutura para ela cumprir sua missão, e maior capacidade de presença onde vive a população indígena”. Esse foi o objetivo defendido por Wagner Ramos.

A região concentra cerca de 1.300 índios nas várias aldeias da etnia Pareci, entre elas Kotitico, Manene, Africa, Jurupará, Zatemaná, Zanaquá, Iliocê e Rio Verde. Da Assessoria

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