Imagem: (Presidência)
O presidente Lula voltou a sentar a “ripa” na imprensa brasileira. Acusou os jornalistas de “por hábito ou desvio de comportamento” noticiarem apenas o que não presta.
A língua afiada do presidente tinha um motivo: a reportagem da revista Veja, que chegou às bancas revelando mais traquinagem da turma do PT.
O escândalo da Bancoop, que até a semana passada era presidida pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, tirou o sossêgo de Lula, uma vez que inevitavelmente respingará na sua candidata Dilma Rousseff.
A investigação aberta há três anos pelo Ministério Público do Estado de São Paulo aponta que a Bancoop, cooperativa habitacional dos bancários de SP, foi transformada em “organização criminosa, cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT”.
Inclusive, o dinheiro desviado teria sido jogado na campanha de Lula em 2002 e 2006. Pelo que apurou a Veja, junto ao MP de São Paulo, milhões de reais foram desviados pela Bancoop, via esquema de saques em boca de caixa.
Os registros de transições bancárias da cooperativa, apurados até aqui, demonstram que R$ 31 milhões foram sacados da boca do caixa, numa manobra para não se descobrir o destino do dinheiro.
Segundo o promotor José Carlos Blat, que está à frente das investigações, “a Bancoop é hoje uma organização criminosa cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT”, sob o controle do chamado “núcleo duro” do partido.
O promotor descobriu que a cooperativa lesou milhares de associados, para montar o esquema de desvio de dinheiro. Já sabendo das traquinagens do tesouro João Vaccari, Dilma determinou o afastamento dele do caixa de campanha, porém, não conseguiu eliminar a figura da tesouraria do PT.
O novo escândalo, que traz de volta a lembrança indigesta de Delúbio, Marcos Valério, José Dirceu, entre outros aloprados, coloca o partido do presidente no piso de baixo, por isso, a revolta de Lula contra a imprensa brasileira.
Postura igualzinha do governador corrupto José Roberto Arruda, que culpou a imprensa e o golpe político pelo escândalo que varreu Brasília.
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