"O constante surgimento de escândalos, dos mais variados matizes, apresenta aspectos que não podem ser resolvidos apenas com punições pontuais, a questão é mais profunda. É de nível estrutural.
Longe de se pensar em acabar com o Senado, visto ser o sistema bicameral extremamente necessário para contrabalançar as relações entre os estados no aspecto federativo devendo ser a pedra angular da federação, limitando-se a legislar em defesa dos interesses das unidades estaduais e aspectos privativos outros, não lhe cabendo intervir em processo legislativo ordinário, muito menos e principalmente revisando decisões da Casa dos representação popular, a Câmara dos Deputados.
De imediato há que se tomar medidas que atingirão em cheio o modelo institucional, reestruturando-o, fundamental e principalmente reduzindo o monumental tamanho - tiranorexsauróide - do seu corpo func ional e, por via de consequência, impedindo os tais " Trens da Alegria" que burlam a imposição constitucional de se tornar funcionário apenas e tão somente por meio de concurso público.
Alterando atribuições constitucionais e eliminando as indevidas, diminuindo para quatro anos o tempo de mandato dos senadores, ficando idêntico aos dos deputados e riscar do mapa a figura abjeta dos suplentes, câncer que se instalou na Casa.
Verificando vacância eleição outra se faria para seu suprimento. Quem sabe se se este vetusto jornal cairia em mãos de algum parlamentar, que melhorando a ideia, daria entrada em uma PEC apresentando tal proposição. Sonho de uma noite de verão". Sérgio Bouças é aposentado
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