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Pacto pela vida

A morte de dezenas de bebês num hospital público de Macapá (AP), mostrada em reportagem do Fantástico da Rede Globo, não apenas abalou o país, mas, principalmente, revelou uma realidade que se mostra presente em todos os Estados.

A entrevista de uma enfermeira afirmando que existe uma loteria para escolher quem continuará vivo, devido à falta de equipamentos para todos os recém-nascidos, foi um tapa na cara do governo brasileiro, que fracassa com a política de saúde pública. Isso mostra que os nossos bebês não são bem-tratados.

É possível observar, sem a necessidade de ser um especialista, as causas que provocam esse grave problema de saúde e social. As maternidades não dispõem de estrutura necessária para o bom atendimento.

Temos poucas UTIs neonatais e, mesmo assim, com reduzido número de leitos, além da escassez de profissionais especialistas na área. A atenção pré-natal praticamente não existe no sistema público, sendo essa outra deficiência fatal.

As mães pobres que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) ficam à margem do acompanhamento médico no período de gestação.

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