Se bem que para muitos dos seus idealizadores e entusiastas essa legislação não vá entrar em vigor com toda a sua essência original, mas é fato que nas eleições que vão acontecer neste ano haverá um ingrediente novíssimo nunca visto em pleitos anteriores e que, no frigir dos ovos, vai significar uma vitória antecipada da ética na prática política brasileira.
Antes que seja proclamado o resultado eleitoral das urnas deste ano, pelo menos num aspecto nós já vislumbramos um vencedor que é o próprio povo brasileiro, que foi o grande artífice desse passo gigantesco nessa conquista da ética na política.
É a vigência da Lei Complementar número 135 também denominada Lei Ficha Limpa, fruto do movimento nacional destinado a depurar o processo eleitoral neste país verde-e-amarelo.
Só para que se faça uma avaliação cada vez mais aprofundada, tudo começou quando desembarcou no Congresso Nacional essa proposta que não foi da iniciativa de nenhum deputado ou senador, mas sim de um milhão e seiscentos mil brasileiros.
Da maneira como os parlamentares aprovaram a lei ela ainda se mostra condescendente com candidatos chamados de fichas sujas, mas, certamente a eficácia dessa lei já poderá ser vista nos resultados que as urnas vão cantar após outubro deste ano.
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