O PMDB, amarrado ao projeto de eleição da ex-ministra Dilma Roussef (PT) à Presidência da República, está com um chicote à mão, tangendo insatisfeitos e procurando dissipar bolsões em contrário.
Novo problema surgiu em Santa Catarina, com aliança em andamento do PMDB com o DEM."É grave. Estou estarrecido. Ficou mal para mim", disse o deputado Michel Temer (PMDB-SP), que concorrerá como vice na chapa de DIlma.
O líder na Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), começou a coletar assinaturas de diretórios regionais do PMDB para que seja convocada uma reunião da Executiva para deliberar sobre a intervenção em Santa Catarina.
O PMDB também não está com Dilma em São Paulo, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.
"Intervir não é tradição do PMDB, mas é um caso extremo. Não há outra solução, senão o PMDB ficará desmoralizado", reitera Temer.
O tranco que o próprio PT nacional deu em seus filiados no Maranhão, obrigando-os a apoiarem Roseana Sarney (PMDB) ao governo, pesa para que o PMDB seja rigoroso.
No Rio de Janeiro e em Minas Gerais a ordem de cima para baixo foi a mesma.
O presidente Lula empenhou-se pessoalmente para derrubar a interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que instituiu a verticalização, ou seja, obrigação de que a aliança partidária nacional fosse seguida nas eleições nos estados.
Agora, sem verticalização, usa-se a força para impedir autonomia partidária nos estados. Temos verticalização por bem ou por mal.
E ainda se fala em reforma política neste país. Com CS
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