Caso fiquemos a avaliar os programas eleitorais pelo rádio e televisão iniciados ante-ontem e nos circunscrevermos a uma análise por superficial que seja apenas do desempenho dos candidatos à Presidência da República, nós iremos ver que as suas estreias se deu num cenário incipiente, incolor e inodoro.
Ou seja, não mexeu com os eleitores. Não atraiu as atenções. Foram programas de conteúdo insípido. Os eleitores certamente que esperavam mais e melhor.
Em verdade, esses eleitores devem ser os maiores interessados em ouvir esses candidatos e deles saber sobre o que pensam, por exemplo, de políticas sociais que levem a uma superação das gritantes desigualdades hoje vistas em nosso País.
Além disso, as propostas para que alcancemos a equidade e a justiça social, como decerto convém a um País que pretende ser grande na economia e no cenário internacional.
Os eleitores certamente vão querer saber desses candidatos quais serão as suas propostas para a execução de um programa de Direitos Humanos fundamentais.
Quais os posicionamentos que o Brasil vai assumir no que toca à sua política externa? E quais os países que o Brasil elegeu ou vai eleger como seus amigos preferenciais? Tudo isso é muito, mas é muito importante que seja parte integrante do debate sucessório presidencial.
O que o eleitorado não quer saber de forma alguma é de querelas, discussões entre candidatos, jogo de cena, jogo de palavras, ataques pessoais.
Isso tudo é coisa ultrapassada na prática política e que o eleitor pretende ver abolida de uma vez por todas da nossa vida pública.
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