Quando qualquer candidato, de qualquer partido ou agrupamento político, comparece perante o eleitorado e faz determinadas promessas, ele está contraindo uma dívida com aquela comunidade.
E compete aos cidadãos exigir o fiel cumprimento daquilo que lhes foi prometido. Diz dom Genival Saraiva de França que há promessas que são executáveis e há promessas enganosas.
Ao eleitor e à população vai competir o exercício de sua capacidade de discernimento, identificando as que são factíveis e as que não são facilmente identificáveis no discurso e na prática dos candidatos.
E é aí que entra o preponderante papel do eleitor: ou dando aos candidatos um voto de confiança ou do contrário alijando-os de suas pretensões eleitorais.
O descumprimento das promessas de parte dos candidatos escapa aos controles legais, todavia não deveria escapar do juízo ético do eleitorado.
Na realidade, há uma responsabilidade que é mútua, enquanto de sua parte, o eleitor e a população não devem se deixar levar por promessas enganosas.
E isso basicamente está na consciência política da população e o poder de escolha está no dedo do eleitor, ao digitar na urna eleitoral o número de candidatos confiáveis.
E conclui dom Genival Saraiva: “Essa é uma longa estrada a ser percorrida pela cidadania.”
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