Do blog de Evânio Araujo
Segunda (29), no Juizado Especial Criminal de Mossoró (RN), a prefeita de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), participará de seis audiências consecutivas.
O réu é a mesma pessoa: o jornalista e blogueiro Carlos Santos.
As audiências serão presididas pela juíza Welma Duarte. São seis queixas-crimes a que Carlos responde por ser uma das raras vozes de opinião, crítica e jornalismo investigativo na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, com quase 250 mil habitantes e orçamento superior a 369 milhões para este exercício.
Carlos transformou-se em "inimigo público número 1" dessa facção política do clã Rosado, que desde o final dos anos 40 domina Mossoró, se digladiando e somando entre si, sem espaço para qualquer tipo de força alternativa. São governo, "oposição" e "alternativa".
Ao todo, Carlos Santos - que tem quase 26 anos de profissão, com atuação em jornal impresso, rádio, TV e mídias alternativas - é fustigado por quase 40 demandas judiciais, entre queixas-cimes, ações por danos morais e ações de interpelação, todas ingressadas nos últimos três anos.
Todas, sem exceção, são provocadas por membros do esquema da prefeita, familiares, aliados e até mesmo o próprio município, além de existirem ações de interpelações assinadas por todos os secretários municipais.
Só no dia 7 de maio de 2010 foram protocalados 10 processos.
Há outra particularidade nisso tudo: o escritório que patrocina todas essas ações é do presidente da OAB local, advogado Humberto Fernandes. Até aí, nada de estranho.
Estranho mesmo é que até o primeiro trimestre deste ano, esse escritório prestava serviço para o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), prima e adversária de Fafá.
Na campanha de 2008, por exemplo, Humberto e sua equipe de advogados patrocinaram ações que pediram a cassação da prefeita Fátima Rosado, por conduta vedada.
Esse mesmo escritório defendeu a então candidata Larissa Rosado (PSB), nome a prefeito contra Fafá em 2008, além do seu irmão e candidato a vereador Lahyre Rosado Neto (PSB) - que se elegeu vereador -, da montagem de uma farsa para torná-los inelegíveis.
Os irmãos foram inocentados em primeira e segunda instância no escândalo que ficou conhecido como "Caso Capitão 40". Foi atestado nos autos, que foram forjadas provas e depoimentos para incriminá-los.
Pessoas ligadas à facção de Fafá aparecem como envolvidas na manipulação.
Apesar da enxurrada de processos, o jornalista Carlos Santos continua firme e forte na sua maneira de praticar jornalismo. Critica o que tem que criticar na gestão municipal e elogia o que tem que elogiar. Ele acredita que outros processos virão, tomando como base o perfil perseguidor dos gestores da Prefeitura.
Segunda (29), no Juizado Especial Criminal de Mossoró (RN), a prefeita de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), participará de seis audiências consecutivas.
O réu é a mesma pessoa: o jornalista e blogueiro Carlos Santos.
As audiências serão presididas pela juíza Welma Duarte. São seis queixas-crimes a que Carlos responde por ser uma das raras vozes de opinião, crítica e jornalismo investigativo na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, com quase 250 mil habitantes e orçamento superior a 369 milhões para este exercício.
Carlos transformou-se em "inimigo público número 1" dessa facção política do clã Rosado, que desde o final dos anos 40 domina Mossoró, se digladiando e somando entre si, sem espaço para qualquer tipo de força alternativa. São governo, "oposição" e "alternativa".
Ao todo, Carlos Santos - que tem quase 26 anos de profissão, com atuação em jornal impresso, rádio, TV e mídias alternativas - é fustigado por quase 40 demandas judiciais, entre queixas-cimes, ações por danos morais e ações de interpelação, todas ingressadas nos últimos três anos.
Todas, sem exceção, são provocadas por membros do esquema da prefeita, familiares, aliados e até mesmo o próprio município, além de existirem ações de interpelações assinadas por todos os secretários municipais.
Só no dia 7 de maio de 2010 foram protocalados 10 processos.
Há outra particularidade nisso tudo: o escritório que patrocina todas essas ações é do presidente da OAB local, advogado Humberto Fernandes. Até aí, nada de estranho.
Estranho mesmo é que até o primeiro trimestre deste ano, esse escritório prestava serviço para o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), prima e adversária de Fafá.
Na campanha de 2008, por exemplo, Humberto e sua equipe de advogados patrocinaram ações que pediram a cassação da prefeita Fátima Rosado, por conduta vedada.
Esse mesmo escritório defendeu a então candidata Larissa Rosado (PSB), nome a prefeito contra Fafá em 2008, além do seu irmão e candidato a vereador Lahyre Rosado Neto (PSB) - que se elegeu vereador -, da montagem de uma farsa para torná-los inelegíveis.
Os irmãos foram inocentados em primeira e segunda instância no escândalo que ficou conhecido como "Caso Capitão 40". Foi atestado nos autos, que foram forjadas provas e depoimentos para incriminá-los.
Pessoas ligadas à facção de Fafá aparecem como envolvidas na manipulação.
Apesar da enxurrada de processos, o jornalista Carlos Santos continua firme e forte na sua maneira de praticar jornalismo. Critica o que tem que criticar na gestão municipal e elogia o que tem que elogiar. Ele acredita que outros processos virão, tomando como base o perfil perseguidor dos gestores da Prefeitura.
NOTA DO EDITOR - Conheci este profissional de comunicação do RN no início da década de 90 quando ensaiva meus primeiros passos no jornalismo. À época, ele já era um experiente, respeitado e admirado jornalista. Até chegamos a trabalhar juntos na Rádio Difusora de Mossóro. Lembro como suas opiniões eram (e ainda são) sempre bem abalizadas. Para mim, um estreitante, Carlos Santos, Canindé Queiroz, Nilo Santos, Gilberto de Souza, Amâncio Honorato, Aglair Abreu, Givanildo Silva, Emery Costa e César Santos, eram (e ainda são) os maiores e melhores jornalistas de Mossoró. Sempre me pautei no trabalho desses brilhantes e inesquecíveis profissionais de comunicação. Hoje, vendo Carlos enfrentando tantas demandas judiciais por escrever sobre aquilo que pensa, me fortaleço muito, porque como ele, também entendo que jornalismo tem que ser livre, sem amarras, cabrestos, subserviência, etc. Abraços Carlos!
0 Comentários