De acordo com os dados preliminares do Censo 2010 divulgados pelo IBGE, Mato Grosso ainda não atingiu a marca de 3 milhões de habitantes. A pesquisa revelou que até este ano o Estado possui 2,9 milhões de mato-grossenses. Entre as cidades que tiveram o maior crescimento populacional nos últimos três anos os destaques são Várzea Grande e Rondonópolis, que aumentaram em cerca de 17 mil a quantidade de moradores. No ranking do crescimento aparecem logo em seguida Lucas do Rio Verde, com 14 mil habitantes a mais que em 2007, e Sorriso, com cerca de 10,5 mil.
Já Cuiabá registrou um avanço populacional de pouco mais de 3,5 mil habitantes. Terra Nova do Norte, Barra do Bugres e Nova Olímpia aparecem na lista das cidades que mais perderam população. Para o professor de demografia econômica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), José Antônio da Silva, a explicação está na geração de empregos. "Algumas dessas cidades têm grande produção, mas exige-se pouco emprego para se produzir todos esses produtos", ressalta.
A Prefeitura de Alta Floresta, município que está na lista dos que "encolheram", informou que vai ingressar com uma ação na Justiça questionando a contagem do IBGE. Os recenseadores encontraram cerca de 2 mil casas fechadas na cidade, o que pode ter influenciado na queda de 49 mil habitantes em 2007, para 48,6 mil este ano. O motivo da ação é que os repasses financeiros dos governos federal e estadual são baseados na quantidade de habitantes de cada cidade.
Para evitar prejuízos aos municípios o IBGE vai fazer uma revisão dos dados de Cuiabá, Várzea Grande e das cidades que tiveram uma redução na população. Na Capital, em cerca de 4 mil casas não foi encontrado nenhum morador. De acordo com o chefe do IBGE em Mato Grosso, Delvaldo Benedito de Souza, para esses domicílios será lançado uma média de habitantes. "O IBGE vai pegar a média de moradores por casa de cada cidade e multiplicar pela quantidade de casas vazias. O resultado vai ser agregado à população que nós encontramos", explica. Os números finais do Censo 2010 será divulgado no dia 28 de novembro. Por Laura Nabuco
Já Cuiabá registrou um avanço populacional de pouco mais de 3,5 mil habitantes. Terra Nova do Norte, Barra do Bugres e Nova Olímpia aparecem na lista das cidades que mais perderam população. Para o professor de demografia econômica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), José Antônio da Silva, a explicação está na geração de empregos. "Algumas dessas cidades têm grande produção, mas exige-se pouco emprego para se produzir todos esses produtos", ressalta.
A Prefeitura de Alta Floresta, município que está na lista dos que "encolheram", informou que vai ingressar com uma ação na Justiça questionando a contagem do IBGE. Os recenseadores encontraram cerca de 2 mil casas fechadas na cidade, o que pode ter influenciado na queda de 49 mil habitantes em 2007, para 48,6 mil este ano. O motivo da ação é que os repasses financeiros dos governos federal e estadual são baseados na quantidade de habitantes de cada cidade.
Para evitar prejuízos aos municípios o IBGE vai fazer uma revisão dos dados de Cuiabá, Várzea Grande e das cidades que tiveram uma redução na população. Na Capital, em cerca de 4 mil casas não foi encontrado nenhum morador. De acordo com o chefe do IBGE em Mato Grosso, Delvaldo Benedito de Souza, para esses domicílios será lançado uma média de habitantes. "O IBGE vai pegar a média de moradores por casa de cada cidade e multiplicar pela quantidade de casas vazias. O resultado vai ser agregado à população que nós encontramos", explica. Os números finais do Censo 2010 será divulgado no dia 28 de novembro. Por Laura Nabuco
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