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Dilma afia a faca e Ana fala de ‘reajustes’ na Cultura

(Josias de Souza) - O governo vive um conto de fadas às avessas.

Sob Lula II, tirou o gênio gastador da garrafa.

Sob Dilma I, tenta obrigar o gênio a entrar de novo.

Diariamente, as manchetes gritam previsões para o corte orçamentário.

As apostas começaram em R$ 20 bilhões. Já roçam os R$ 40 bilhões.

Foi contra esse pano de fundo que a ministra Ana de Hollanda, da Cultura, convidou os servidores de sua pasta para uma conversa.

Deu-se nesta quarta (12), num auditório do Complexo Cultural da Funarte, em Brasília. Ana franqueou os ouvidos aos presentes.

Foram ao microfone representantes de associações dos servidores de órgãos vinculados à pasta.
Entre outras coisas, pediram: plano de carreira, regulamentação de uma gratificação negociada em 2007 e melhoria dos contracheques.

Receptiva, a ministra deu razão aos oradores. Ex-funcionária da Funarte, Ana disse que conhece bem o drama salarial do ministério.

Prometeu encaminhar as reivindicações à colega Miriam Belchior, ministra do Planejamento.

“Preciso de funcionários satisfeitos, para a realização de um trabalho eficiente”, disse a ministra aos servidores.

De duas uma: ou Ana de Hollanda tropeçou numa lâmpada mágica ao chegar ao ministério ou tirou os pés da realidade.

Num caso ou noutro, conviria a Dilma Rousseff tocar o telefone para a irmã de Chico Buarque.

Se Ana tem um gênio particular, talvez se disponha a reservar um dos três pedidos de praxe à resolução da encrenca fiscal de todo o governo.

Do contrário, a presidente da República pode oferecer à sua ministra uma idéia do tamanho da faca que está prestes a descer.

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